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Sabesp encomenda estudo para abertura de 200 poços na Grande SP
A Sabesp vai contratar um estudo para conhecer a viabilidade da abertura de 200 poços e a utilização da água do subsolo no abastecimento público.
A pesquisa ficará a cargo do Centro de Pesquisas de Águas Subterrâneas do Instituto de Geociência da Universidade de São Paulo (USP) e vai custar R$ 2,9 milhões aos cofres da companhia de saneamento básico do estado.
O objetivo é avaliar a disponibilidade de água no subsolo da região metropolitana de São Paulo. “Trata-se de um planejamento para considerar mais essa fonte de água para abastecimento da metrópole, aumentando a segurança hídrica”, informou a Sabesp, por meio de nota.
Segundo a companhia, o estudo vai “mapear” a possibilidade de perfuração de 200 poços para o “abastecimento público”, mas eles só serão abertos caso seja realmente necessário.
Para o geólogo Pedro Luiz Côrtes, pesquisador da USP, esse tipo de levantamento permite conhecer áreas com maior presença de água e também detectar possíveis contaminações.
“Não vejo nenhum risco para a população caso essa água precise ser usada para o consumo humano. Mesmo que encontre alguma concentração de metais e seja necessário um tratamento, a Sabesp tem expertise para deixar essa água potável”, afirma.
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Segundo ele, não haveria também um risco de superexploração do aquífero, já que o estudo permite detectar também áreas já superexploradas pela abertura de outros poços. O especialista opina ainda que o uso dos poços poderia ser uma alternativa pontual de curto prazo e que poderia ajudar a abastecer locais emergenciais, como escolas e hospitais.
O estudo faz parte do plano de contingência que a Sabesp desenvolve na Grande São Paulo e que tem várias outras ações relacionadas.
A pesquisa foi autorizada pela diretoria colegiada da Sabesp. Após a assinatura do contrato, o trabalho será coordenado pelo Departamento de Planejamento Integrado da Diretoria Metropolitana da empresa, junto do Centro de Pesquisas de Águas Subterrâneas do Instituto de Geociência da Universidade de São Paulo.
O contrato será firmado com a Fundação de Apoio à Universidade de São Paulo (Fusp), e terá prazo de execução de um ano.
Prefeitura
O estudo de abertura de poços não é uma iniciativa exclusiva da Sabesp. A Prefeitura de São Paulo abriu em outubro de 2014 uma licitação para a contratação de empresas especializadas na implantação de poços semi-artesianos.
Cada subprefeitura terá à disposição a empresa e preços para a construção dos poços em casos de emergência de falta de água em equipamentos públicos, como creches e hospitais.
Com isso, ao ser detectada a necessidade de perfuração de um poço, a contratação poderá ser feita em 20 dias. Sem essa medida, o processo licitatório poderia durar de três a seis meses. O documento terá validade para as 32 subprefeituras.
Uso emergencial
A Prefeitura de Barueri pediu levantamento do Departamento Estadual de Águas e Energia Elétrica(DAEE) de poços perfurados em áreas privadas da cidade. O objetivo, segundo a administração municipal, é mapear alternativas de reserva de água em caso de necessidade de abastecimento emergencial.
A Prefeitura depende dos dados do DAEE para fazer um estudo dos poços em Barueri. Até esta publicação, o Departamento de Águas e Energia Elétrica não havia informado o prazo para a apresentação desses dados.
Fonte: G1