Conecte Conosco

Notícias Recentes

sabino perde partido e cargo por lealdade a lula

Publicado

em

Senador Jaques Wagner (PT-BA), aliado de Lula, reconheceu que o acordo para votar a dosimetria fiscal foi necessário e justificável: “Não tinha sentido nenhum empurrar”.

Celso Sabino, deputado licenciado do Pará, enfrentou uma grande reviravolta política recentemente. Expulso do União Brasil por desobedecer ordens do partido, foi também demitido pelo presidente Lula do Ministério do Turismo, apesar de sua lealdade declarada ao chefe do Executivo. Em setembro, quando o partido ordenou que seus membros deixassem cargos no governo, Sabino recusou-se a sair, afirmando sua fidelidade a Lula como o melhor para o Brasil.

Sabino perdeu a utilidade política para Lula, que chamou o deputado Damião Feliciano (União-PB) para o cargo, garantindo assim a permanência de uma ligação com o União Brasil, já que Feliciano indicou seu filho para o lugar. Essa estratégia visa manter uma porta aberta para futuras negociações com o partido.

Sabino acreditava que sua posição como ministro o colocaria em vantagem para disputar uma cadeira no Senado, com acesso a holofotes e benefícios. Porém, sem espaço no MDB para sua candidatura, ele tentou se encontrar uma nova legenda, incluindo o Republicanos, funcionando como um partido “de aluguel”.

Em reação à pesquisa Genial/Quaest, que mostrou números inesperados para o governo, Lula pressionou seus ministros a destacarem suas ações. A pesquisa revelou que a população está enfrentando dificuldades para encontrar emprego, responsabilidade atribuída por Lula aos ministros da Fazenda e do Trabalho.

Lula exigiu resultados do ministro de Comunicação, Sidônio Palmeira, enquanto busca manter sua aprovação. Para as eleições de 2026, ele aposta no sucesso de programas sociais como o “pé de meia”, o “Gás do Povo” e a ampliação da isenção do imposto de renda.

No Senado, o projeto da dosimetria contou com o apoio do PT, mesmo com episódios de confusão como o voto de última hora do senador Fabiano Contarato (ES). Flávio Bolsonaro (PL-SP) esteve presente para votar, demonstrando alinhamento com a pauta, apesar dos atrasos.

Após perceber que Celso Sabino não tinha votos suficientes sem um partido, Lula demorou menos de dez dias para demitir o ex-ministro após sua expulsão do União Brasil. No mesmo dia da demissão, Lula convocou uma reunião ministerial para registrar uma foto oficial com Sabino, que foi desligado poucas horas depois.

O Congresso aprovou autorização para o governo contratar empréstimos internacionais de cerca de R$ 1,3 bilhão para expandir o acesso à internet em pequenos municípios.

Otto Alencar (PSD-BA) ficou isolado na Comissão de Constituição e Justiça ao defender o projeto da dosimetria enquanto nenhum líder do governo apareceu para apoiá-lo.

Ciro Nogueira, presidente dos Progressistas, não descarta apoiar a candidatura de Flávio Bolsonaro à Presidência, dependendo do desenrolar da campanha do senador.

A deputada Caroline de Toni (PL-SC) criticou o Supremo Tribunal Federal, afirmando que o STF mais uma vez ignorou o Congresso ao derrubar o Marco Temporal.

Questiona-se no Pará se a demissão de Celso Sabino foi um castigo ou um presente.

Clique aqui para comentar

Você precisa estar logado para postar um comentário Login

Deixe um Comentário

Copyright © 2024 - Todos os Direitos Reservados