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Centro-Oeste

Saúde autoriza médicos a mudarem de especialidade para reforço em áreas críticas

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Profissionais precisam ter três anos de ingresso na carreira e certificação. Setores são considerados de difícil provimento e apresentam necessidade de pessoal

Médicos da Secretaria de Saúde (SES-DF) podem, a partir desta segunda-feira (21), pedir a mudança de especialidade para as seguintes áreas: neonatologia, pediatria, terapia intensiva adulto, anestesiologia, cirurgia pediátrica, cirurgia plástica, neurocirurgia, oncologia, radioterapia e psiquiatria. Considerados de difícil provimento, são setores que apresentam a necessidade de mais profissionais.

Na rede pública, há servidores médicos que, após nomeados, se especializam em outras áreas. Com a Portaria n.º 493 – publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta segunda, página 14 -, será possível otimizar a força de trabalho no âmbito da SES-DF, conforme a necessidade e o interesse público. “O objetivo é melhorar a qualidade dos serviços, reduzir a espera e garantir uma assistência especializada”, enfatiza a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio.

Requisitos

Para alteração da especialidade, a medida estabelece alguns critérios: interesse expresso do servidor e da instituição; três anos de ingresso na carreira; e titulação/certificação na área escolhida.

Vale destacar ainda que a mudança está vinculada ao interesse público e será concedida mediante fundamentação. Por isso, cada pedido será analisado individualmente. Em seguida, será definida a lotação dos profissionais, que levará em conta a especialidade, déficit nas regiões, entre outros aspectos.

Saúde em números

Atualmente, para atender toda a rede de saúde do DF, há 134 neonatologistas, 431 pediatras, 215 anestesiologistas, 31 cirurgiões pediátricos, 26 cirurgiões plásticos, 10 neurocirurgiões, 15 oncologistas clínicos, nove radioterapeutas e 99 psiquiatras. Os dados são do portal InfoSaúde-DF.

“São especialidades fundamentais para o atendimento de casos de alta complexidade. Portanto, a migração impacta diretamente na qualidade e na agilidade da assistência. O reforço irá proporcionar cuidados mais rápidos e adequados”, avalia a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio.

Correio Braziliense

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