Saúde
Saúde discute papel da vigilância hospitalar em eliminação de doenças

Objetivo do encontro deste mês é reforçar importância dos núcleos epidemiológicos na detecção precoce e na atuação rápida contra ameaças à população
Todos os meses, a Secretaria de Saúde (SES-DF) promove uma reunião com a Rede de Vigilância Epidemiológica Hospitalar do Distrito Federal (Reveh-DF). Nesta semana, profissionais da área, tanto da rede pública quanto da complementar, debateram estratégias de resposta rápida a doenças, como sarampo, malária, infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), HTLV (vírus linfotrópico de células T humanas) e doença de Chagas.
Enfermeira da Gerência de Epidemiologia de Campo (Gecamp) da SES-DF, Ana Paula Sasaki explica que o encontro mensal busca atualizar os núcleos hospitalares de epidemiologia (NHEs) sobre temas de relevância para a rede. “Queremos que os profissionais se reconheçam como parte essencial do processo, sendo mais ágeis na coleta de dados e mais sensíveis às suspeitas de doenças, garantindo uma resposta oportuna e eficaz”, aponta.
Para o coordenador da Rede Nacional de Vigilância Epidemiológica Hospitalar (Renaveh), do Ministério da Saúde, Silvanei Gonçalves, é essencial atuar na detecção precoce de doenças com alto potencial de disseminação. “Isso nos dá a chance de agir antes que essas enfermidades se espalhem pela população”, afirma. A Reveh-DF foi instituída pela portaria nº 527/2022 e hoje conta com 63 núcleos, entre públicos, privados, militares e UPAs. Desses, 17 estão na rede pública de saúde.
“A troca de informações nos dá uma direção clara sobre como prevenir o retorno ou o aumento de doenças que já estavam controladas”, avalia a chefe do NHE das unidades de pronto atendimento (UPAs), Aimée Maciel. “Ela amplia nosso entendimento do cenário epidemiológico e nos prepara melhor para atuar.”
*Com informações da Secretaria de Saúde

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