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Sebastião Coelho expressa repulsa a Alexandre de Moraes

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O desembargador Sebastião Coelho, aliado antigo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), manifestou nas redes sociais um forte sentimento de indignação contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

A declaração foi publicada na rede social X, logo após o ministro Alexandre de Moraes classificar, em seu voto, Bolsonaro como líder de uma “organização criminosa” responsável por uma tentativa de golpe de Estado. O ex-presidente vem sendo julgado no STF desde a semana passada.

“Ouvir Alexandre de Moraes afirmar que Bolsonaro é chefe de organização criminosa me provoca náuseas e vontade de descontar a raiva nele”, escreveu Sebastião.

Antes mesmo do julgamento começar, o desembargador comentou que uma possível condenação de Bolsonaro representaria a condenação de 70% do povo brasileiro. Ele acrescentou que, sendo maioria, a população deve reagir por meio de uma ação efetiva: uma paralisação geral.

Durante um evento político no dia 7 de setembro, Sebastião Coelho já havia chamado o ministro de “assassino” e declarado que o STF é opressor.

Atualização sobre o julgamento

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal retomou no dia 9 de setembro o julgamento de Jair Bolsonaro e outros sete aliados, acusados de tramarem um golpe que visava impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022. O ministro relator, Alexandre de Moraes, votou pela condenação de todos os acusados.

O próximo a votar será o ministro Flávio Dino, seguido por Luiz Fux, que deve votar na quarta-feira (10/9). As expectativas apontam para o encerramento das votações nesta terça-feira, mas o pedido de vista é considerado improvável, principalmente por parte de Luiz Fux, que já demonstrou opiniões divergentes em relação ao voto de Alexandre de Moraes em alguns pontos do processo, especialmente relativos às delações premiadas que tiveram centralidade nas defesas recentes, e também quanto à competência da turma para julgar o caso.

Em seguida, votarão os ministros Cármen Lúcia e Cristiano Zanin, que terão dias definidos para a análise. Após todos apresentarem seus votos sobre as preliminares e o mérito, será realizada a dosimetria da pena, um procedimento que ajusta os votos para definir as penalidades a serem aplicadas a cada réu.

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