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Sebastião Coelho pede resposta firme após prisão de Bolsonaro

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Sebastião Coelho, aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, manifestou-se nas redes sociais contra a decisão do ministro Alexandre de Moraes de ordenar a prisão do ex-presidente na sede da Polícia Federal em Brasília.

O desembargador aposentado criticou a medida como um caso de “intolerância religiosa e abuso de poder” e convocou os brasileiros a reagirem com determinação.

“Chegou o momento, brasileiros. Não há mais tempo para esperar. Este é o instante da nossa resposta. Precisamos dialogar, nos organizar e agir de forma pacífica, porém contundente, diante deste ato arbitrário que está acontecendo”, declarou o magistrado aposentado.

Em sua publicação, Sebastião Coelho afirmou:

“A detenção do presidente Bolsonaro representa tanto uma intolerância religiosa quanto um abuso de autoridade. Intolerância porque a constituição garante o direito de oração, seja em templos ou ao ar livre. Abuso de poder porque infringe o artigo 73, parágrafo único, inciso C, da lei 6680, que regula o estatuto dos militares.”

O magistrado ressaltou que desde que Bolsonaro entrou em prisão domiciliar, em 4 de agosto, diversas vigílias foram realizadas no mesmo local e horário que o senador Flávio Bolsonaro gravou um vídeo. Segundo ele, a atual prisão não traz novidade, sendo apenas mais um pretexto usado pelo ministro para desrespeitar os direitos fundamentais do ex-presidente.

A prisão

Bolsonaro foi detido pela Polícia Federal em Brasília por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.

O pedido de prisão foi apresentado pela Polícia Federal, que alegou risco de fuga durante uma vigília promovida pelo senador Flávio Bolsonaro em frente à residência do ex-presidente.

Na decisão que autorizou a prisão, Moraes menciona que Bolsonaro violou o dispositivo de monitoramento eletrônico que usava por volta da meia-noite, conforme acompanhamento registrado.

“O Centro de Integração de Monitoramento do Distrito Federal informou à Suprema Corte que houve uma violação do equipamento eletrônico de monitoramento do réu Jair Messias Bolsonaro às 0h08 do dia 22/11/2025. Essa informação indica a intenção do condenado de quebrar a tornozeleira, buscando facilitar a fuga em meio à confusão provocada pela manifestação organizada por seu filho”, explicou o ministro.

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