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Secretaria da Educação ajusta número de gestores em escolas estaduais

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O governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) iniciará, a partir de 2026, uma nova estrutura para a direção e coordenação pedagógica nas escolas estaduais de São Paulo.

Até agora, a quantidade de gestores era baseada no número de salas de cada escola, mas em 2026, essa quantidade será definida diretamente pelo número total de alunos matriculados.

Segundo a Secretaria de Educação (Seduc), essa é uma reorganização para garantir que as escolas maiores tenham mais gestores e as menores tenham um número adequado conforme sua demanda.

Quase metade dos 5.300 colégios da rede será afetada por essa alteração, que busca oferecer uma gestão administrativa mais eficiente e focada no aprimoramento dos resultados de aprendizagem.

Renato Feder, secretário da Educação de São Paulo, explicou em nota que essa mudança atende a uma demanda das próprias escolas, que relataram dificuldades na administração de unidades com grande número de alunos e professores. O objetivo é equilibrar a distribuição dos gestores e do apoio administrativo para garantir equipes pedagógicas proporcionais às necessidades das escolas.

Apesar do intuito, a medida tem recebido críticas de diretores e professores, que afirmam que não houve diálogo prévio para discutir as mudanças.

Uma das preocupações é que a alteração resulte na perda de funcionários de apoio em algumas escolas, mesmo com a adição de vice-diretores e coordenadores.

No total, 1.561 escolas terão redução de funcionários, enquanto 1.288 ganharão mais gestores. Outras 2.127 instituições não terão mudanças no quadro administrativo.

Distribuição dos cargos nas escolas

Conforme a Seduc, escolas com até 200 alunos terão no quadro administrativo pelo menos um diretor, um coordenador pedagógico (CGP), um gerente de organização escolar (GOE) e um agente de organização escolar (AOE).

Nas unidades com entre 201 e 500 estudantes, será incluído um vice-diretor e até três agentes de organização escolar (AOE) adicionais.

Para escolas com mais de 501 matrículas, o número de gestores aumenta gradualmente.

Escolas pequenas, com até 600 alunos, poderão sofrer redução no número de gestores.

Esses detalhes serão formalizados por meio de resolução.

Mudança nas funções dos coordenadores

Outra alteração importante é a transferência das funções dos coordenadores de gestão pedagógica por área de conhecimento (CGPAC) para professores articuladores por área de conhecimento (PAAC).

Essa mudança permitirá que qualquer professor com aulas atribuídas possa assumir essa função de acordo com a carga horária, que pode chegar a seis em escolas maiores.

Divisão de grandes escolas

Outra novidade para o próximo ano é a divisão das escolas estaduais com mais de 1.200 alunos em duas unidades distintas, cada uma com sua própria direção e equipe de apoio.

Esse projeto-piloto, implementado inicialmente em escolas que aderiram voluntariamente, pretende facilitar a gestão dos diretores ao diminuir o número de alunos que cada um deve administrar.

A maioria dessas escolas está na região metropolitana de São Paulo, mas há interesse em expandir a iniciativa para outras regiões do estado.

A iniciativa ainda dependerá da publicação de um decreto do governador e será testada inicialmente com algumas escolas a partir de 2026.

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