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Secretaria da Saúde de SP lança pacote para combater zika e dengue
Serão 30 mil PMs e agentes para vistoriar e remover criadouros de mosquito. Exames de dengue que derem negativo serão testados para o zika.
A Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo lança um pacote de medidas para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, chikungunya e zika vírus.
Serão 30 mil policiais militares e agentes da Defesa Civil destacados para fazer vistoriais e remover criadouros. O Exército também poderá ser acionado.
Profissionais de saúde serão treinados para diagnosticar e tratar as doenças transmitidas pelo mosquito. Segundo a secretaria, 80% dos criadouros do mosquito Aedes aegypti estão dentro de casa.
Neste ano em todo o estado foram mais de 630 mil casos de dengue, com 451 mortes. Na capital foram 23 óbitos.
Zika
As cidades de Guarulhos, na Grande São Paulo, e Campinas, no interior, investigam se casos de bebês que nasceram com microcefalia foram provocados pelo zika vírus.
Em Guarulhos, a Secretaria da Saúde aguarda o resultado do exame de sangue feito no bebê que nasceu no mês passado.
Em Campinas, a vigilância epidemiológica analisa se dez casos de microcefalia que surgiram na cidade nos últimos três meses têm relação com o zika.
A Sociedade Brasileira de neurologia infantil diz que na maioria das vezes a constatação é clínica, feita pelo médico e através de imagens. A constatação por exame é mais difícil pois o vírus só circula no sangue por cinco dias.
“É grande a probabilidade, eu tenho que ser honesto e sincero. Nós estamos em frente a um grave problema de saúde pública. Nós esperamos que ocorram muitos casos, mas esperamos que a população colabore”, afirmou Carlos Dernam, secretário municipal da Saúde de Guarulhos. A partir do próximo ano, as grávidas farão o teste do zika vírus durante o pré-natal.
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