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Secretário de Transporte: ônibus não são feitos para todos irem sentados

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Gonçalves ainda chamou problemas na mobilidade de “bem localizados e sazonais” e alegou que problemas nas filas do BRT são comuns em transporte de massa

Em entrevista nesta terça-feira (5/3), o secretário de Transporte e Mobilidade (Semob) do DF, Zeno Gonçalves, apontou que os ônibus não são feitos “para que todos consigam ir sentados”. Segundo o chefe da pasta, para suprir essa demanda, seria necessário ter trens de alta velocidade. “Você tem que entender que o custo aumenta em relação ao nível de conforto que você precisa”, declarou em entrevista à TV Globo.
Questionado sobre que nota daria ao transporte do DF, Gonçalves afirmou que a capital seria “aprovada” com média entre 7,5 e 8. “O ônibus é feito não para que todos consigam ir sentados. Você teria que ter um trem de alta velocidade, muito maior. Você tem que entender que o custo aumenta em relação ao nível de conforto que você precisa”, disse Gonçalves”, disse o secretário.

O chefe da Semob ainda alegou que problemas no transporte público do Distrito Federal são “bem localizados e sazonais”. A declaração de Gonçalves veio após reclamações de usuários do BRT a respeito da superlotação e confusão nas filas. Para ele, o BRT é um exemplo de êxito no cumprimento de horários.

O secretário ainda comparou a dinâmica da fila com a do metrô e afirmou que essa organização é uma também uma questão de autorregulação e educação do usuário. “Nós tratamos de transporte de massa, isso vai acontecer”, apontou.

Zeno argumentou que seria ideal a ampliação no número de usuários do transporte público para que pudesse aumentar os investimentos. “Ainda mais aqui em Brasília que boa parte da nossa frota fica parada no horário entre picos”, argumentou.

Gonçalves ainda falou sobre a inauguração de um corredor exclusivo para o BRT Norte, que ligaria o Plano Piloto às regiões de Sobradinho e Planaltina. Segundo o secretário, o lançamento deve acontecer no segundo semestre deste ano. O custo da obra, de acordo com o chefe da pasta, vai ser de R$ 1,4 bilhão e já possui fonte de financiamento.

Correio Braziliense

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