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Segunda etapa da vacinação contra o HPV começa na segunda, diz Saúde

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O Ministério da Saúde anunciou nesta sexta-feira (29) que a segunda fase da campanha de vacinação contra o vírus papiloma humano (HPV) em meninas de 11 a 13 anos começa nesta segunda-feira (1º) em escolas públicas, privadas e em unidades de saúde do país. Em seis meses de vacinação da primeira etapa, iniciada em março, mais de 4,3 milhões de meninas foram imunizadas, atingindo 87,3% da meta.

O HPV é a principal causa do câncer de colo do útero, que mata cerca de 90 mulheres por ano em Brasília. Para garantir a eficácia da vacina, são necessárias três doses, com intervalo de 60 e 180 dias após a primeira aplicação. O calendário de vacinação foi organizado de acordo com o calendário escolar, das escolas públicas e privadas.

Segundo o ministro da Saúde, Arthur Chioro, a segunda dose é imprescindível para garantir a eficácia da vacina e deve ser tomada com intervalo de 60 a 180 dias após a primeira aplicação. A terceira dose deve ser ser aplicada cinco anos após a primeira fase.

A partir do ano que vem, a campanha vai abranger crianças com idade entre 9 e 11 anos e, em 2016, a imunização será incluída no calendário de vacinação das meninas a partir de 9 anos.

“A estratégia prevê que a partir de 2016 essa vacina fique no calendário de vacinação após os nove anos de idade, antes do início de qualquer atividade sexual ou contato com o HPV, momento adequado de resposta imunológica, atendendo às recomendações de organizações internacionais”, disse o ministro.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), a estimativa é que 15 mil novos casos sejam registrados no país em 2014 – o número estimado de óbitos é de 4,8 mil. A meta do ministério é vacinar 80% do grupo-alvo – 4,9 milhões de meninas.

“Aquelas que tomaram a primeira dose, aquelas que não tomaram ou aquelas que acabaram de fazer 11 anos devem tomar. Só com a primeira dose não fica protegida. Para ficar protegida pela vida inteira, tem que tomar a segunda dose e, daqui cinco anos, tomar a terceira dose”, disse o ministro.

A vacina contra o HPV foi desenvolvida há dez anos e é usado em países como Inglaterra, Austrália, Holanda e Espanha. Na rede privada, a vacina quadrivalente custa cerca de R$ 1,2 mil. Segundo pesquisas, a eficácia das doses fica na casa dos 90% após oito anos.

Os HPVs são vírus capazes de infectar a pele e as mucosas. A transmissão se dá por contato direto com o local infectado, sendo que a principal forma de transmissão é pela via sexual, informou a Secretaria de Saúde. Quando a infecção persiste, ela pode resultar no desenvolvimento de lesões e progredir para o câncer, principalmente no colo do útero.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), existem mais de cem tipos diferentes de HPV. Para evitar o surgimento do câncer de colo do útero, é importante que as mulheres façam exames preventivos (Papanicolau ou citopatológico), que podem detectar lesões. Quando essas alterações que antecedem o câncer são identificadas e tratadas, é possível prevenir a doença em 100% dos casos, segundo a Saúde.

No DF, 62.862 meninas e adolescentes receberam a primeira dose da vacina contra o HPV na primeira fase da campanha. As meninas que não compareceçam à escola no dia agendado para vacinação serão encaminhadas para unidades de saúde.

As vacinas são quadrivalentes, conferindo proteção contra HPV 6, 11, 16 e 18. No ano passado, 50 mil meninas de 11 a 13 anos foram vacinadas com três doses, o equivalente a 79,5% da meta, segundo o GDF. Cada dose da vacina custou R$ 73, o que totalizou um investimento de R$ 13 milhões na compra de 192 mil doses. As vacinas estão sendo repassadas à Secretaria de Saúde pelo governo federal.

Fonte: G1

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