Aos poucos, os estados brasileiros têm relaxado as regras de distanciamento social impostas contra a disseminação da covid-19. Estudo anterior do Locomotiva mostrou que, esse processo acaba forçando 60 milhões do grupo de risco a voltar a trabalhar, pois dependem da rotina para sobreviver.
Um quarto do grupo de risco é composto por trabalhadores por conta própria, 12% dessas pessoas estão desempregadas atualmente e 7% em empregos informais, diz a pesquisa.
Embora o Ministério da Saúde já fale em estabilização, a média de confirmações diárias de mortes no país gira em torno dos 1.000 há um mês, o que indica que ainda não passou pelo pior da doença.
No sexta-feita, o Brasil passou a marca de 70.000 mortes e ontem chegou a 71.492, segundo levantamento do consórcio de imprensa. São 1.840.812 casos confirmados.
Favoráveis ao isolamento
Mas, mesmo diante das dificuldades, as pessoas do grupo de risco valorizam o cuidado e a preocupação com a saúde neste momento, mostra o levantamento.
85% dos brasileiros do grupo de risco acreditam que a maior preocupação deve ser com a saúde e não com a economia, contra 77% da população fora do grupo de risco.
79% deles são favoráveis ao isolamento horizontal contra 72% da população fora do grupo de risco
A pesquisa ouviu 2.000 brasileiros com 16 anos ou mais de todas as regiões do Brasil, por telefone, entre os dias 20 a 25 de maio. A margem de erro é de dois pontos percentuais para cima e dois para baixo.
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