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Senado fará sessão remota com plenário bloqueado, afirma Alcolumbre

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O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), anunciou que a sessão deliberativa do Senado marcada para esta quinta-feira (7) será realizada de forma remota. Essa decisão visa assegurar o andamento das atividades da Casa Legislativa e evitara paralisação das votações devido à obstrução do plenário promovida por parlamentares da oposição.

“Não aceitarei intimidações ou tentativas de pressionar a Presidência do Senado. O Parlamento não será refém de ações que tentem desestabilizar seu funcionamento”, afirmou Alcolumbre, em nota oficial.

Ele reforçou que os temas importantes para a população continuarão em pauta, destacando o projeto que concede isenção do Imposto de Renda para cidadãos que recebam até dois salários mínimos.

A democracia é construída por meio do diálogo, mas também requer responsabilidade e determinação”, concluiu o presidente do Senado.

Desde o dia 6, integrantes da oposição bloqueiam os plenários do Senado e da Câmara dos Deputados em protesto contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro. Eles também reivindicam a aprovação de anistia ampla e irrestrita para condenados por tentativa de golpe de Estado, conforme julgamento da tentativa golpista, além do impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

De acordo com o senador Carlos Portinho (PL-RJ), o pedido de impeachment de Moraes já conta com 40 assinaturas de parlamentares de nove partidos: MDB, PSB, Podemos, PP, Republicanos, PL, Novo, União Brasil e PSD, faltando apenas uma assinatura para protocolar o pedido no Senado.

“Nós alcançaremos não só mais uma assinatura, mas ultrapassaremos as 41 assinaturas, garantindo a maioria no Senado Federal. Em uma democracia, a maioria tem voz, e o presidente Davi Alcolumbre terá que reconhecer a vontade dos senadores que assinaram, pois é um movimento suprapartidário”, declarou Portinho durante coletiva de imprensa.

Também esteve presente na coletiva o senador Marcos do Val (Podemos-ES), que desde a última segunda-feira usa tornozeleira eletrônica por determinação de Alexandre de Moraes, devido ao descumprimento de medidas cautelares anteriores, como a entrega de seus passaportes para impedir sua saída do país. Durante o ato, Marcos do Val não falou, pois mantinha um esparadrapo na boca como forma de protesto.

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