Senador com coronavírus pede união após Casa aprovar decreto de calamidade

Prisco Bezerra é um dos três senadores que testaram positivo para a doença

(foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

Um dos três senadores que testaram positivo para o coronavírus, Prisco Bezerra (PDT-CE) se manifestou após a aprovação, por 75 votos, do decreto de calamidade pública, que dará folga para que o governo possa, com investimentos, combater as crises na Saúde e Economia provocadas pela pandemia. Além de prisco, testaram positivo para o vírus o presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e o presidente da comissão de relações exteriores, Nelsinho Trad (PSD-MS). Prisco pediu união.

Além dos três contaminados pelo coronavírus, não votaram os senadores Sérgio Petecão (PSD-AC), Vanderlan Cardoso (PSD-GO) e Juíza Selma (Podemos-MT), que enfrentaram problemas técnicos.  “Gostaria de parabenizar a todos os servidores do Senado que se emprenharam para colocar no ar, em tempo recorde, de forma inédita, o sistema de votação remota para aprovarmos o decreto de calamidade pública. É um bom exemplo para o mundo”, destacou Prisco Bezerra.

“O sistema garante a continuidade do Senado neste momento para votar medidas importantes sem descuidar da saúde de parlamentares e servidores. A situação é muito grave e todos precisam fazer sua parte. Eu mesmo recebi positivo para o vírus. Mas, antes disso, já estava em isolamento. Segundo as determinações da OMS e MInistério da Saúde. A ciência já demonstrou que, em um país como o Brasil, o isolamento é o melhor caminho. Estou bem e sigo trabalhando em casa”, disse.

O senador parabenizou prefeitos, governadores e profissionais de saúde pelo combate ao Coronavírus. “Gostaria de destacar o trabalho de prefeitos e governadores que estão tomando decisões difíceis, mas necessárias nesse momento. Em especial o prefeito Roberto Cláudio, e ao governador do Ceará, Camilo Santana, que já decretaram o fechamento de bares, restaurantes, clubes, barracas de praia, igreja, além de suspender as aulas públicas e privadas. E o ponto facultativo para servidores de serviços não essenciais. as medidas são duras, mas tem como objetivo salvar vidas”, afirmou

“Precisamos agradecer, ainda, aos profissionais de saúde de todo o país, que estão unidos em um trabalho hercúleo para conter a epidemia do Coronavírus. Pessoas que colocam em risco suas próprias vidas para atender ao próximo. Todos precisamos seguir o exemplo desses profissionais e seguir unidos, sem pensar em bandeiras e crenças partidárias. O momento agora é de somar força”, avaliou.