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Senadores governistas deixam CPMI do INSS após oposição assumir

Três senadores da base governista decidiram deixar a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) depois que a oposição venceu o governo e assumiu a presidência e relatoria da comissão.
Além disso, os senadores Renan Calheiros (MDB-AL) e Omar Aziz (PSD-AM) também oficializarão sua saída. A desistência do senador Otto Alencar (PSD-BA) foi confirmada na tarde desta terça-feira, 26.
A senadora Augusta Brito (PT-CE) foi confirmada como uma das substitutas para o grupo. A saída dos governistas foi antecipada pela Coluna do Estadão.
Por uma falha na articulação política, o governo perdeu a votação para a presidência da comissão por 17 a 14 votos. Com isso, o comando da CPMI ficou para o senador Carlos Viana (Podemos-MG) e a relatoria para o deputado Alfredo Gaspar (União Brasil-AL), ambos da oposição.
O senador Omar Aziz, que era um dos candidatos à presidência da CPMI, culpou o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP), por chegar atrasado à reunião de abertura e não ter feito a contagem correta dos votos antes da reunião começar.
O deputado Paulo Pimenta (PT-RS), ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social do governo, foi escolhido para coordenar a ação conjunta da base aliada, incluindo senadores.
Nos bastidores, os parlamentares que decidiram sair da comissão consideram o cenário incerto e veem riscos com a possibilidade de quebra de sigilo, que pode ir além do escândalo dos descontos fraudulentos.
Os governistas ressaltam que, embora a CPMI tenha um foco específico e não possa avançar além do tema principal, as quebras de sigilo podem revelar informações que gerem novos problemas para o governo. Mesmo que as informações não possam ser usadas pela comissão, o vazamento de dados acabaria acontecendo.

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