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Servidor da cgu acusado de agredir ex-mulher e criança é indiciado pela polícia do distrito federal

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O auditor da Controladoria-Geral da União (CGU) David Cosac Júnior, de 50 anos, foi formalmente indiciado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) no dia 8 de dezembro, após ser flagrado em vídeo agredindo uma mulher e uma criança de 4 anos.

A 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Sul) concluiu o inquérito e o acusado responderá pelos crimes de lesão corporal e maus-tratos. Caso condenado, poderá cumprir até 5 anos de prisão para cada crime, com aumento de 1/3 da pena devido à vítima ser menor de 14 anos.

O episódio de violência doméstica foi divulgado pela colunista Mirelle Pinheiro, do Metrópoles, no dia 23 de dezembro.

O vídeo mostra David agredindo a mulher e a criança por volta das 19h40 do dia 7 de dezembro, no estacionamento de um prédio residencial. Moradores presenciaram e acionaram a polícia, mas ele não foi preso no momento.

Nas imagens, a mulher segura a criança, que parece estar dormindo, quando David começa a agredi-los com tapas, puxando o menino pelo braço. A mulher tenta proteger a criança deitando-se sobre ele, mas o agressor continua as agressões, chegando a dar um tapa violento na cabeça do garoto.

Investigação

A PCDF recebeu denúncia anônima acompanhada do vídeo. David recebeu os policiais na presença do subsíndico do prédio, alegando que o relacionamento havia terminado e que houve desentendimento com vias de fato.

A mulher afirmou que não desejava registrar ocorrência contra David. A polícia orientou para que a criança fosse apresentada à delegacia e ao Instituto Médico-Legal.

O subsíndico garantiu preservar as imagens do evento e não havia conhecimento de agressões anteriores envolvendo o acusado.

Antecedentes

David tem histórico de comportamento agressivo. Em 2019, foi condenado por agredir verbalmente e ameaçar um gerente de supermercado em Águas Claras após desentendimento comercial em 2017.

Medidas protetivas

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) concedeu medidas protetivas para a criança, proibindo David de se aproximar dela, manter contato ou frequentar seu endereço residencial.

A mulher não exigiu medidas para si, alegando convívio e proximidade no trabalho, mas considerou necessário proteger o filho.

Expulsão do serviço público

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou-se sobre o caso em 25 de dezembro, ordenando a expulsão imediata do servidor público, conforme post publicado na rede social X.

Ele ressaltou que a agressão contra uma mulher e uma criança por um servidor da Controladoria-Geral da União é inaceitável e requer uma resposta rigorosa das autoridades, determinando ao controlador-geral da União a abertura de processo para responsabilização e expulsão do agressor.

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