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Servidores da Câmara de São Paulo terão vale-refeição de R$ 93 por dia

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A Câmara Municipal de São Paulo anunciou um aumento de 9,41% no valor do vale-refeição para seus servidores, válido desde março deste ano. Esse reajuste supera em quase o dobro a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que ficou em 5,48% entre abril de 2024 e março de 2025.

Com a atualização, aproximadamente 2 mil funcionários do Legislativo paulistano passam a receber R$ 93 diariamente para alimentação.

O reajuste foi publicado no Diário Oficial em 21 de julho, período de recesso da Câmara. Além do vale-refeição, os servidores contam com um vale-alimentação mensal em torno de R$ 2 mil.

Em comunicado, a Presidência da Câmara esclareceu que o percentual aplicado está alinhado com a inflação dos serviços de alimentação na capital paulista, conforme o índice IPC-FIPE, considerado para o intervalo de março de 2024 a fevereiro de 2025.

Reajustes recentes

Em abril, o Legislativo já havia concedido um reajuste salarial de 5,06% aos seus servidores. No mesmo mês, a Prefeitura de São Paulo aprovou para os servidores municipais um aumento dividido em duas parcelas: 2,6% a partir de maio e R$ 2,55 no meio do próximo ano. Essa diferença nas correções salariais gerou críticas por parte de algumas categorias profissionais.

Segundo relatos de servidores, embora o aumento do vale-refeição estivesse decidido desde abril, sua divulgação ocorreu durante o recesso para mitigar reações de outras categorias.

Atualização no auxílio saúde

Outro benefício reajustado recentemente foi o auxílio saúde, que funciona em sistema de reembolso. A atualização de 22% na tabela foi aprovada em junho, elevando os tetos dos valores reembolsados de R$ 654,86 para R$ 798,93 na faixa etária até 18 anos e de R$ 5.892,63 para R$ 7.189,01 entre os maiores de 59 anos.

No entanto, informações públicas mostram que alguns servidores recebem cerca de R$ 12 mil em reembolsos, que também contemplam dependentes. Em julho, o total repassado atingiu R$ 5,9 milhões.

De acordo com a Câmara, a correção do auxílio segue parâmetros estabelecidos por lei aprovada em 2023, que define a média dos reajustes anuais de planos coletivos privados registrados na Agência Nacional de Saúde Suplementar.

O Legislativo ressaltou que o reajuste respeitou critérios objetivos de correção inflacionária do setor de planos de saúde e não configura a criação ou ampliação de benefícios. O aumento aplicado, de 22%, ficou ligeiramente abaixo do percentual médio aferido, que foi de 23,27%.

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