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Saúde

Seu tipo de sangue pode aumentar sua chance de ter Alzheimer

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O seu tipo de sangue pode influenciar na sua saúde de diversas maneiras. Os cientistas já descobriram que, dependendo do seu tipo sanguíneo, você está mais predisposto a ter certas doenças cardíacas.

Agora, uma nova pesquisa, publicada no Boletim de Pesquisas Cerebrais, revelou que seu tipo sanguíneo pode também influenciar suas chances de desenvolver doenças cognitivas, como o Mal de Alzheimer.

O estudo, realizado por pesquisadores da Universidade de Sheffield, na Inglaterra, aponta uma relação entre a quantidade de massa cinzenta (um tecido que forma parte do cérebro) e o tipo sanguíneo de uma pessoa.

Os cientistas descobriram que pessoas com sangue tipo O tinham mais matéria cinzenta do que aquelas com qualquer um dos outros três tipos (A, B e AB).

Segundo os próprios cientistas e outras pesquisas sobre o assunto, quanto maior for o volume de massa cinzenta, maior é a proteção do corpo contra doenças como o Alzheimer.

Os participantes do estudo eram jovens mentalmente saudáveis, que já tinham feito testes de ressonância magnética em outros estudos. Após a descoberta do tipo de sangue, os pesquisadores examinaram os dados dos cérebros de cada pessoa.

Eles descobriram que as pessoas com sangues tipo A, B e AB tem uma quantidade menor de matéria cinzenta na parte posterior do cerebelo.

“Os resultados parecem indicar que pessoas que têm um tipo de sangue O estão mais protegidas contra doenças em que a redução volumétrica é vista em regiões temporal e mediotemporal do cérebro, como o Alzheimer”, disse Matteo DeMarco, um dos autores da pesquisa, em entrevista ao site especializado IFL.

Os cientistas já sabem que, devido ao envelhecimento, o volume da matéria cinzenta diminui. Algumas das primeiras partes do cérebro que são danificadas pelo Alzheimer são as “temporais e límbicas”.

Essas são áreas do cérebro que também estão localizadas na parte traseira do órgão. A pesquisa constatou que elas são menores em pessoas com tipos sanguíneos A, B e AB.

“No entanto, testes adicionais e mais pesquisas são necessárias, pois outros mecanismos biológicos podem estar envolvidos”, concluiu DeMarco.

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