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Sheinbaum nega provas contra deputada sancionada pelos EUA por ligação com cartéis

Claudia Sheinbaum, presidente do México, afirmou que não existem evidências suficientes para tomar ações contra uma deputada do partido do governo recentemente sancionada pelos Estados Unidos por supostos vínculos com o cartel de Sinaloa.
O Departamento do Tesouro dos EUA impôs sanções na quinta-feira contra várias pessoas, incluindo a deputada Araceli Brown Figueredo, por ligações com Los Mayos, uma facção do cartel de Sinaloa classificada como grupo terrorista pelo governo de Donald Trump em sua campanha contra o tráfico de fentanil.
Segundo Sheinbaum, não há provas claras que comprovem as acusações de lavagem de dinheiro. Durante sua coletiva matinal, ela explicou que as autoridades mexicanas acompanhavam as investigações de Washington, porém decidiram não aplicar sanções por falta de evidências contundentes.
A Unidade de Inteligência Financeira (UIF) do Ministério da Fazenda mexicana implementou somente um bloqueio administrativo a pessoas e empresas ligadas aos traficantes de drogas listados pelos EUA, uma medida preventiva que não implica em crime, conforme detalhado pelo governo ontem.
Sheinbaum ressaltou que, caso os Estados Unidos apresentem todas as provas necessárias, a Procuradoria-Geral do México instaurará um inquérito. “Se houver informações adicionais, não protegeremos ninguém”, garantiu a líder.
De acordo com o Departamento do Tesouro dos EUA, a facção Los Mayos teria corrompido e controlado o governo municipal de Rosarito, próximo a Tijuana, no estado da Baixa Califórnia, enquanto Araceli Brown Figueredo, do partido Morena de Sheinbaum, foi prefeita entre 2021 e 2024.

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