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Silvio Costa Filho repudia aprovação da PEC da Blindagem e urgência do PL da Anistia

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O ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos), manifestou críticas na manhã desta sexta-feira (19) sobre a aprovação da urgência do PL da Anistia e da PEC da Blindagem pela Câmara dos Deputados. As declarações ocorreram em coletiva de imprensa no Porto do Recife, onde esteve ao lado da governadora Raquel Lyra (PSD) e divulgou um investimento de R$ 100 milhões em melhorias no porto, incluindo obras de dragagem e no terminal de passageiros.

Na última terça-feira (16), a PEC da Blindagem foi aprovada, dificultando a investigação de congressistas suspeitos de crimes. Já o PL da Anistia concede perdão aos condenados pelos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023, recebendo apoio de parlamentares bolsonaristas.

Silvio Costa Filho analisou que o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), precisou respeitar a opinião dos líderes partidários, o que influenciou a decisão de pautar essas matérias.

“Eu compreendo a situação do presidente Hugo Motta, que precisa respeitar os líderes e a posição de cada partido para pautar as matérias. Reconheço o desafio que ele enfrenta como presidente da Casa”, avaliou.

O ministro destacou que, se estivesse exercendo seu mandato na Câmara dos Deputados, teria votado contra ambas as propostas, ressaltando que as prioridades do Parlamento deveriam estar voltadas para temas econômicos e sociais.

“Se eu estivesse no Congresso Federal, votaria contra a anistia e contra a PEC da Blindagem. Considero essas medidas um retrocesso e prejudiciais para o país. O Brasil enfrenta questões muito mais importantes nas áreas econômica e social do que essas pautas”, afirmou.

Silvio Costa Filho também abordou a possível candidatura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), à presidência em 2026. Para ele, o governador deverá buscar a reeleição no estado.

“Meu entendimento é que o Tarcísio disputará a reeleição. Sempre que conversei com ele, deixou claro que pretende consolidar seu trabalho em São Paulo, já que as principais obras levam de 4 a 6 anos para ficar prontas. Ele tem tempo, idade e precisa seguir com suas ações no estado antes de pensar na presidência”, explicou.

O ministro comentou também a postura da família Bolsonaro nas eleições de 2026. Segundo Silvio Costa Filho, se a família não apresentar um candidato a presidente do próprio núcleo, o bolsonarismo será efetivamente encerrado no Brasil.

“Caso a família não tenha um representante candidato, na minha visão, isso representará o fim do bolsonarismo no país. Qualquer candidatura de centro significará o arquivamento desse movimento. É isso que o Bolsonaro deseja? Entregar o legado eleitoral que construiu? Hoje, existem dois líderes nacionais: o presidente Bolsonaro e o presidente Lula. Não sei se o ex-presidente está disposto a abrir mão dessa base e permitir o fim do bolsonarismo”, concluiu.

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