Economia
Sindipetro-NF discute hoje fim da greve na Petrobras
Os petroleiros do Norte Fluminense se reúnem nesta terça-feira (30) para decidir se aceitam o fim da greve na Petrobras, conforme indicado pela Federação Única dos Petroleiros (FUP), depois que a empresa apresentou avanços no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) e garantiu que não aplicará punições aos participantes da paralisação.
O Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF) é o único da FUP que ainda mantém a greve iniciada em 15 de dezembro.
Em comunicado, a FUP informou que o RH da Petrobras enviou um documento estendendo até 30 de dezembro a garantia sobre os dias parados e assegurando a manutenção do ACT e das cartas-compromisso, caso a proposta seja aprovada até essa data.
O objetivo de encerrar a greve é solucionar a negociação e evitar as consequências adversas de um Dissídio Coletivo de Greve, cujas audiências estão marcadas para os dias 2 e 6 de janeiro no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília.
Além do Sindipetro-NF, outros trabalhadores filiados à Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) também continuam em greve, como os que atuam no Litoral Paulista, Amazônia e Sergipe/Alagoas, aguardando a resolução do impasse no dissídio coletivo.
Proposta
A paralisação começou em 15 de dezembro após negociações frustradas sobre o ACT 2026. O dissídio está marcado para setembro, e os funcionários reivindicam aumento real e aporte da Petrobras para equilibrar o déficit do plano de previdência da categoria, o Petros.
A FUP destaca que a Petrobras assumiu compromissos extras nas áreas de saúde, segurança, diversidade, fiscalização de contratos e direitos dos prestadores de serviço.
Entre as melhorias incluídas estão o reajuste dos vales alimentação e refeição, criação de auxílio-alimentação mensal, redução da contribuição dos empregados nos custos de transporte e aprimoramento das condições de trabalho em plataformas e durante paradas de manutenção.
A Petrobras garantiu que não aplicará punições aos grevistas, concederá abono de 50% dos dias parados e permitirá compensação do restante via banco de horas ou desconto sem reflexos.


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