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SLU retira 3.750 kg de lixo da região da Esplanada após manifestação
O SLU retirou 3.750 kg de lixo da Esplanada dos Ministérios, Feira da Torre de TV, Rodoviária do Plano Piloto e Conic após a manifestação deste domingo (15) contra a presidente Dilma Rousseff e pelo fim da corrupção no país. A empresa informou que o mutirão foi finalizado por volta das 20h45. Ela não soube dizer quantos garis participaram da ação.
O rodamos pela Esplanada e constatamos que o local estava praticamente limpo na manhã desta segunda-feira (16). O gramado em frente ao Congresso Nacional não continha lixo. Somente alguns restos de faixas podiam ser vistos na área próxima à Alameda dos Estados. No Museu Nacional, onde ocorreu a concentração dos manifestantes, havia ainda pedaços de papéis no chão com o escrito “Eu sou brazuca e não desisto nunca; YouTube; Dia 15 de março”.
Manifestação
De acordo com a PM, a manifestação na capital reuniu 45 mil pessoas – os organizadores estimaram em 80 mil os participantes. Com centenas de faixas e cartazes, eles criticaram a gestão petista na administração federal. Em meio ao ato público, algumas pessoas pediram o impeachment de Dilma. Outras, inclusive, chegaram a defender uma intervenção militar para destituir o governo do PT.
Dois trios elétricos e quatros carros de som foram usados para sonorizar o protesto. Os veículos de som ajudaram os manifestantes a puxar gritos de ordem contra o governo, como “Fora PT, leva a Dilma com você” e “Nossa bandeira nunca será vermelha”.
A concentração se iniciou por volta das 9h em frente ao Museu Nacional, localizado no Eixo Monumental, avenida que concentra os principais prédios públicos da capital federal. Para ingressar no perímetro da Esplanada, os primeiros manifestantes que chegaram ao local tiveram de passar por uma revista de policiais militares.
Na estação de metrô da Rodoviária do Plano Piloto, os policiais apreenderam máscaras e pedaços de pau com algumas pessoas que se dirigiam para o protesto.
Por volta das 10h30, os cerca de 12 mil manifestantes que ocupavam a Esplanada naquele momento começaram a se deslocar em direção ao Congresso Nacional, localizado a cerca de dois quilômetros do ponto de concentração. A PM apenas observou a marcha.
Dois mil homens atuaram no policiamento do protesto deste domingo na área central de Brasília, informou a PM. Outros 1,2 mil estavam de prontidão nos quartéis para reforçar o efetivo, caso fosse necessário. O Batalhão de Choque também ficou nas imediações da Esplanada para intervir se ocorressem tumultos.
Equipes da Polícia Militar reforçaram a segurança em prédios públicos, inclusive o Palácio do Buriti, distante da área para onde o protesto está previsto. A área próxima ao Palácio do Planalto e ao Supremo Tribunal Federal foi interditada pela PM.
Durante a manifestação em frente ao prédio do Legislativo, um homem exibiu um cartaz em apoio à presidente da República. Ele foi hostilizado por pessoas que protestam contra o governo federal, incluindo mulheres e crianças. O homem teve de pedir proteção à Polícia Militar para deixar o local.
Prisões
Em outro ponto do protesto, informou a PM, um homem foi preso por agredir alguns manifestantes. Conforme o chefe do Departamento Operacional da Polícia Militar, Coronel Lemos, o homem era simpatizante da presidente Dilma Rousseff.
Um grupo de manifestantes entrou em confronto com a Polícia Militar na Esplanada dos Ministérios ao fim do protesto contra a corrupção e o governo da presidente Dilma Rousseff . Gravação da TV Globo mostra os manifestantes correndo após a polícia disparar bombas em frente ao Congresso. A cavalaria e a tropa de choque da PM foram acionadas. Pelo menos uma pessoa foi detida durante a confusão.
O confronto teve início muito depois de a maior parte dos manifestantes ter deixado a Esplanada, após os organizadores do protesto o terem dado por encerrado em Brasília.
Nas imagens é possível ver bombeiros socorrendo uma mulher que estava com uma criança de colo. Algumas bombas explodiram próximas a ela e ao bebê. Um bombeiro pega a criança enquanto a mulher é ajudada por outros integrantes da corporação. Até a publicação desta reportagem, não havia informações sobre o estado de saúde dela e da criança.
Fonte: G1
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