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Sócios de creche são condenados a pagar dívida de R$ 657 mil ao banco

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Helio Edson Alves e Silva, Daniella Asevedo Oliveira e Gabriel Alves Asevedo Oliveira, sócios da creche Casa da Nanny, enfrentam uma condenação judicial por não quitarem um empréstimo contraído junto ao Banco de Brasília (BRB) em nome do Colégio Kairós, unidade educacional também de sua propriedade em Vicente Pires (DF).

Em setembro de 2024, a 1ª Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais e Conflitos Arbitrais de Brasília decidiu que os três devem pagar R$ 657.209,49, valor referente a débito do empréstimo original de R$ 500 mil, acrescido de custos processuais e honorários advocatícios de 10%.

O empréstimo, formalizado por uma Cédula de Crédito Bancário, tinha prazo para quitação até setembro de 2028, mas as parcelas não foram pagas. A instituição financeira acionou a justiça após tentativas frustradas de renegociação da dívida pelos sócios.

Determinação judicial exige que os sócios e o colégio efetuem o pagamento completo em até três dias úteis ou, caso desejem parcelar, que efetuem um depósito inicial de pelo menos 30% da dívida dentro de 15 dias úteis.

Os réus não foram localizados para apresentar defesa no momento, e têm um prazo de 15 dias úteis a partir de 28 de novembro para se manifestar ou recorrer da decisão. Se não o fizerem, podem ter bens penhorados para quitar o débito.

A creche Casa da Nanny, previamente investigada por maus-tratos, está sob investigação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) por operar uma unidade escolar clandestina chamada Escola Colibri Kids, localizada na Asa Sul e fechada por irregularidades.

O MPDFT denunciou os responsáveis pelos estabelecimentos por diversos crimes, incluindo maus-tratos, crimes contra as relações de consumo, constrangimento de crianças e associação criminosa. Apesar do conhecimento das irregularidades, os sócios mantiveram as atividades, motivados por interesses financeiros, sem informar os pais sobre a real situação das instalações.

Além dos já mencionados Helio Edson Alves e Silva, Daniella Asevedo Oliveira e Gabriel Alves Asevedo Oliveira, a denúncia inclui Camila Gomes Macedo Santos, diretora operacional e pedagógica, também como responsável.

Helio também figura como sócio-administrador da EscoLAR Educacional, instituição que atende crianças de 1 a 5 anos em Arniqueira, unidade que foi interditada pela Secretaria DF Legal em 9 de dezembro de 2024.

A defesa dos sócios do Colégio Kairós foi contactada, mas não ofereceu resposta até o presente momento.

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