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Soldado é indiciado por assassinato de militar do Exército pela PCDF

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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) realizou uma correção no indiciamento do soldado Kelvin Barros da Silva, 21 anos, que é acusado de assassinar e carbonizar a cabo Maria de Lourdes Freire Santos, de 25 anos.

De acordo com o delegado-chefe da 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte), Paulo Noritika, a alteração foi possível após uma apuração mais cuidadosa das investigações.

Inicialmente, Barros havia sido indiciado pelos crimes de feminicídio, incêndio e furto. Com a retificação, os crimes de feminicídio e incêndio permaneceram, o furto foi modificado para peculato, e foi acrescentado o crime de fraude processual.

Noritika detalha que a mudança do crime de furto para peculato ocorreu porque o soldado, como servidor público, se apropriou da pistola do Exército, que era de posse da cabo. A arma foi descartada em um bueiro no Paranoá, mas foi recuperada pelo Exército.

O acréscimo do crime de fraude processual se deve ao fato de que Barros ateou fogo no 1º Regimento de Cavalaria de Guardas (RCG) com o intuito de modificar as provas da cena do crime.

Maria de Lourdes Freire Santos, que tinha 25 anos, servia como cabo do 1º Regimento de Cavalaria de Guardas (RCG). Ela era musicista e havia ingressado como cabo em junho do mesmo ano.

O soldado aguarda a definição da Justiça que irá conduzir o julgamento do caso: se a Justiça Comum ou a Justiça Militar da União (JMU). O delegado-chefe da 2ª DP sugere que o julgamento ocorra pela Justiça Comum.

Além disso, Kelvin Barros da Silva foi expulso da Força por questões disciplinares, conforme comunicado feito em 12 de dezembro. Ele será transferido para o Complexo Penitenciário da Papuda em breve.

Atualmente, o ex-soldado está sob prisão preventiva, tendo seu pedido de habeas corpus denegado pelo Superior Tribunal Militar (STM). Com o indeferimento da liminar, o habeas corpus passará por análise no plenário do STM após informações adicionais serem coletadas pela autoridade competente. Até lá, a prisão preventiva permanece válida.

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