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SP registra queda de 21% no número de consultas nas AMAs 12 h em 2014

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O número de consultas realizadas nas unidades das AMAs (Assistência Médica Ambulatorial) 12 horas caiu 21% no período de um ano na capital paulista, segundo dados fornecidos pela Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo.

No ano de 2013 foram realizadas 7,3 milhões de consultas. Já no ano passado, foram registrados apenas 5,8 milhões de atendimentos, uma redução de 1,5 milhões de consultas.

De acordo com a Prefeitura, o principal motivo na redução dos atendimentos é a falta de contratação de médicos. Além do salário pago aos médicos, que costuma ser inferior ao que é oferecido pela iniciativa privada, a distância das unidades e violência são fatores que afastam médicos dos bairros periféricos, dificultando contratações.

As AMAs 12 horas são administradas por terceiros, convênios ou pelas organizações social da saúde (OSS). As 98 unidades de saúde espalhadas pela cidade funcionam das 7h às 19h, de segunda a sábado, e atendem casos menos complexos, que não necessitam de atendimento de urgência e emergência, sem necessidade de agendar consulta como nas UBS (Unidades Básicas de Saúde).

Criadas durante a gestão do ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD), as AMAs 12 horas tinham como objetivo desafogar o pronto-socorro dos hospitais que recebem casos de gripes e viroses, por exemplo.

A administração municipal diz que as entidades sofrem descontos pela falta do cumprimento de metas estabelecidas no contrato. Em 2014, a Prefeitura diz que R$ 100 milhões não foram repassados por falta de contratação de médicos nas unidades.

Recentemente, a gestão Haddad reformulou os contratos com as OSS. Antes era necessário bater a meta de atendimento de consultas para ter o repasse integral de recursos e agora além do número de atendimentos é necessário ter também um número mínimo de profissionais para compor as equipes.

Postos de saúde
Já o número de consultas realizadas nas UBSs teve um pequeno aumento e passou de 7,98 milhões em 2013 para 7,99 milhões em 2014.

Além da falta da contratação de médicos, as entidades que administram as unidades de saúde reclamam no atraso de pagamentos e cortes que chegam a 30% dos recursos repassados pela Prefeitura. A SPDM e Santa Marcelina são as principais administradoras das AMAs.

Fonte: G1

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