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STF: 1ª Turma impõe 21 anos de prisão a Augusto Heleno
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) definiu nesta quinta-feira, 11, a sentença do ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, em 21 anos de encarceramento – sendo 18 anos e 11 meses de prisão comum e 2 anos e um mês de detenção.
Os ministros seguiram a decisão do relator, Alexandre de Moraes.
A distribuição da pena foi a seguinte:
- Participação em organização criminosa – 4 anos e 5 meses;
- Tentativa violenta de derrubar o Estado Democrático de Direito – 4 anos e 9 meses;
- Dano qualificado – 2 anos e 1 mês;
- Planejamento de golpe de Estado – 5 anos;
- Dano ao patrimônio histórico protegido – 2 anos e 1 mês.
Moraes ressaltou que, embora Heleno estivesse em um grupo que poderia receber penas menores, as circunstâncias do crime mostram gravidade significativa contra o militar. Ele destacou que o general, que foi chefe do GSI, mantinha contato direto com o ex-presidente Jair Bolsonaro, que tinha grande admiração por ele. “Não fui eu quem afirmou que ele mantinha contato direto com Bolsonaro quando queria”, declarou Moraes.
Por outro lado, o ministro apontou que a intensidade das ações de Heleno diminuiu a partir do segundo semestre de 2022, justificando uma pena reduzida, apesar do quadro adverso para o acusado.
O ministro Flávio Dino questionou e fez uma ressalva sobre a aplicação da participação de menor importância, mas o relator respondeu que tal consideração não foi utilizada no caso de Heleno, nem mesmo para os executores. Devido a circunstâncias judiciais consideradas menos severas, foi fixada uma pena-base menor.

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