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Sturm lamenta ocorrido na Pça. Roosevelt e questiona: “quem tem mais direito?”
O Carnaval de rua cresceu cerca de 200% em São Paulo neste ano em comparação com 2016. O secretário municipal de Cultura, André Sturm, fez um balanço positivo da folia que aconteceu até o momento e lamentou o ocorrido na Praça Roosevelt.
Sobre o ocorrido no centro da cidade, quando a Polícia dispersou os foliões com bomba de gás lacrimogêneo e até mesmo spray de pimenta, o secretário afirmou ser contrário, mas ressaltou o direito de ir e vir dos moradores da região, bem como o silêncio após certo horário.
“A gente tem uma questão que é o limite entre os direitos de se comemorar co carnaval com o direito do silêncio e o de ir e vir. A gente tentou administrar isso para que ambos os direitos fossem atendidos. Ontem na praça Roosevelt aconteceu, mas meia noite a polícia havia pedido a dispersão, as pessoas não atenderam as solicitações da equipe do carnaval e de agentes da Prefeitura, tinham moradores reclamando. A gente não é a favor de nenhum tipo de violência, mas chega uma hora que fazemos o que? Quem tem mais direito? Moradores ou quem está comemorando o carnaval? Esse equilíbrio que precisamos buscar solução”, explicou.
Levantamento realizado pela SPTuris indica que o crescimento foi puxado pelos blocos de rua, que tiveram aumento de 203% no total de frequentadores. O sucesso dos eventos ao ar livre superou as expectativas da administração municipal, que esperava que a presença de foliões subisse apenas 30%.
Segundo Sturm, a expectativa era menor, já que foi conversado com cada bloco de rua quantos foliões deveriam comparecer à festa. “Surpreendeu porque a gente trabalhou com os números que os próprios blocos previam, assim calculamos”, disse.
Como o Carnaval de rua deve ocorrer até o final do domingo (05), a Prefeitura de São Paulo deve divulgar um balanço apenas na segunda-feira (06).
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