Suspeitos continuam foragidos após morte de cabeleireiro em São Paulo

Os dois homens suspeitos de estarem envolvidos no assassinato do cabeleireiro José Roberto Silveira, de 59 anos, encontrado amarrado e amordaçado dentro de sua residência no bairro do Alto de Pinheiros, zona oeste de São Paulo, seguem foragidos, segundo informações da Secretaria da Segurança Pública (SSP). Na última quinta-feira (27/11), a Polícia Civil solicitou a prisão preventiva dos suspeitos, medida que foi aprovada pela Justiça.

“A autoridade policial conseguiu identificar os dois indivíduos possíveis autores do crime e requisitou suas prisões. Ambos permanecem foragidos. Investigações continuam para localizá-los”, declarou a SSP.

No dia anterior, quarta-feira (26/11), as autoridades haviam considerado um indivíduo suspeito que chegou a confessar o crime, mas acabou sendo excluído da investigação ao apresentar informações incompatíveis com os dados coletados no inquérito.

Morte de cabeleireiro

José Roberto Silveira foi encontrado sem vida no último sábado (22/11) em sua casa em Alto de Pinheiros. O corpo apresentava as mãos e pés amarrados, tinha a boca tapada por uma toalha e contava com hematomas nos braços, ombros e nariz.

Desde os anos 2000, o cabeleireiro mantinha um salão no piso térreo da residência onde morava com sua mãe, de 98 anos.

O caso está sob investigação do 14º Distrito Policial de Pinheiros, com apoio do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). As autoridades analisam imagens capturadas por câmeras de segurança na área da casa e requisitaram exames periciais para entender melhor as circunstâncias que levaram à morte do cabeleireiro.

Além disso, a investigação conta com dados fornecidos pela empresa que alugou o veículo utilizado pela vítima, que forneceu um relatório detalhado com informações de geolocalização mostrando os horários de saída e retorno de José Roberto Silveira à sua casa. Todas as evidências estão sendo cuidadosamente analisadas para reconstruir o que ocorreu e responsabilizar os culpados.