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Suspeitos omitidos por empresa de segurança em caso de morte em Interlagos

Investigação sobre a segurança no evento de motos em Interlagos
Dois nomes relacionados à segurança do evento de motos onde o empresário Adalberto Junior foi visto vivo pela última vez, realizado em Interlagos, zona sul de São Paulo, não foram informados pela empresa contratada para garantir a segurança no local à Polícia Civil.
Essa informação foi confirmada durante uma entrevista coletiva pela corporação na tarde da sexta-feira, 18 de julho. Um dos indivíduos não mencionados é Leandro de Thallis Pinheiro, lutador de jiu-jitsu preso em flagrante por porte ilegal de armas durante o cumprimento de mandados judiciais. Ele foi liberado mediante pagamento de fiança.
Além dele, outras três pessoas foram levadas ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), incluindo um representante da empresa de segurança e outros membros da equipe, inclusive cargos de liderança. Um suspeito ainda está foragido.
Esses dois nomes omitidos são considerados os principais suspeitos no assassinato do empresário. A polícia ainda investiga se a omissão foi intencional ou um erro logístico. Todos os suspeitos permaneceram em silêncio durante os interrogatórios.
Detalhes da prisão e busca
Leandro foi encontrado durante uma busca e permaneceu preso poucas horas após ser flagranteado pelo porte ilegal de uma arma de fogo. Em sua residência, foram encontradas munições e equipamentos eletrônicos apreendidos para perícia.
Outros vigilantes e o representante da empresa de segurança, Esc Segurança, também foram alvos de buscas e tiveram equipamentos apreendidos, sendo liberados sem prestar depoimento.
Cronologia do desaparecimento do empresário
Adalberto desapareceu após passar o dia em evento de motocicletas no Autódromo de Interlagos com um amigo. Eles participaram de atividades, consumiram bebidas alcoólicas e usaram substância entorpecente durante o show do cantor Matuê. O empresário deixou o evento por volta das 21h15, alegando querer jantar com a esposa, enquanto seu amigo permaneceu no local.
Na madrugada seguinte, a esposa de Adalberto questionou o amigo sobre o paradeiro do marido, e no dia seguinte o amigo teve uma motocicleta roubada em circunstâncias suspeitas.
Localização do corpo
O corpo do empresário foi encontrado em um buraco de obra próximo ao kartódromo do Autódromo de Interlagos, vestindo apenas jaqueta e cueca, com capacete e mãos para cima, sem ferimentos aparentes. Segundo a diretora do DHPP, Ivalda Aleixo, acredita-se que Adalberto foi colocado no local já morto ou inconsciente, pois não havia sinais de luta ou tentativa de fuga.
A vítima foi identificada pela aliança de casamento, e no local foram encontrados seus pertences, como celular (sem bateria) e documentos.
Um inquérito está em andamento para apurar as circunstâncias do crime, que está sendo investigado como homicídio pelo DHPP.

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