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Tabata usa estratégia contra Marçal para atacar Trump e mira Nikolas

A deputada Tabata Amaral (PSB-SP) reutilizou uma estratégia empregada durante a campanha para a Prefeitura de São Paulo para criticar o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e desafiar o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG).
Em um vídeo nas redes sociais, a deputada aparece vestindo uma jaqueta de couro sobre a camisa da Seleção Brasileira, mostrando um tabuleiro com peças que simbolizam Trump, Nikolas, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), além de grandes entidades financeiras, como Visa e Mastercard, e gigantes da tecnologia, como Apple e Amazon.
Essa publicação tem como foco o avanço das ações de Trump contra o mercado brasileiro. Após anunciar tarifas de 50% sobre produtos do Brasil, o governo americano iniciou uma investigação sobre o Pix.
Tabata aponta que há interesses de grandes corporações nessas iniciativas e menciona um vídeo divulgado por Nikolas Ferreira sobre uma suposta taxação do Pix que circulou em janeiro, afetando a reputação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Se hoje existe uma ameaça contra o Pix, por que não houve vídeo do Nikolas sobre isso?”, questiona a parlamentar.
No vídeo, Tabata afirma que Trump investe tanta energia no Brasil porque o país é um dos maiores mercados de redes sociais e cartões de crédito do mundo. Ela ainda sustenta que “a principal função de Bolsonaro é fornecer a Trump uma justificativa” para impor tarifas ao Brasil e favorecer empresas americanas.
A parlamentar também cita o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos Estados Unidos, alegando ter contribuído para a taxação sobre produtos brasileiros. Além disso, ela criticou o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), durante as negociações sobre as tarifas que podem começar a vigorar em agosto.
O ataque ao Pix é apenas o começo de um jogo de interesses. Bolsonaro e Trump atuam em conjunto em um plano no qual o maior prejudicado é o Brasil.
Denúncias contra Marçal
Em agosto de 2024, Tabata utilizou cenários e figurinos semelhantes para apresentar denúncias contra Pablo Marçal. Nos vídeos, ela aparecia em ambiente escuro, vestida de preto, denunciando supostas ligações de aliados de Marçal com a facção criminosa PCC e problemas jurídicos enfrentados pelo então candidato.
Naquela época, os vídeos ajudaram a impulsionar a campanha de Tabata, que anteriormente não havia atingido as expectativas devido a uma aliança sem sucesso com o apresentador José Luiz Datena e o PSDB, além da candidatura inesperada de Marçal.

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