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Tarcísio afirma que nunca demitirá secretário por pressão da imprensa

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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), declarou que jamais demitirá um secretário devido à pressão da imprensa. Segundo ele, essa atitude comprometeria sua capacidade de liderança.

Ele fez referência às dificuldades enfrentadas com os secretários de Educação, Renato Feder, e de Segurança, Guilherme Derrite (PP).

Na terça-feira (18/8), durante um discurso de aproximadamente duas horas na Igreja Lagoinha de Alphaville, em Barueri, na Grande São Paulo, Tarcísio criticou os “editoriais” de veículos de mídia que pediam a demissão dos secretários. Defendeu que Feder é um homem bem-sucedido que escolheu a vida pública por um propósito. Já sobre Derrite, afirmou que ele é o “melhor secretário de Segurança” do país.

“Quando vou demitir um secretário por pressão da imprensa? Nunca. Se eu fizer isso, perco a liderança”, destacou Tarcísio.

No primeiro ano do governo, Feder modernizou o material didático, embora tenha havido erros em conteúdos de Geografia, História e Matemática. Também foi levantada suspeita de conflito de interesses pelo fato de o secretário ser acionista de uma offshore ligada à Multilaser, empresa com contratos governamentais. Isso resultou na demissão do então coordenador pedagógico, Renato Dias.

No ano seguinte, Derrite enfrentou críticas e esteve sob pressão após denúncias de abusos por policiais militares, incluindo mortes em operações na Baixada Santista e a morte de um estudante de Medicina. Uma investigação revelou que uma casa luxuosa em Porto Feliz foi paga por um empresário para o secretário.

Durante o culto na Lagoinha, Tarcísio fez uma palestra cheia de referências bíblicas, contando sua trajetória pessoal e os avanços de seu governo.

Ele mencionou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o apoio da família para sua candidatura ao governo de São Paulo. Também criticou a política econômica do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sem citá-lo diretamente.

Mais cedo, em evento do mercado financeiro em São Paulo, o governador descartou a candidatura à Presidência da República, pediu maior empenho para o Brasil abrir diálogo com Donald Trump e criticou negociações tarifárias com os Estados Unidos.

Tarcísio optou por não responder aos comentários feitos pelos filhos de Bolsonaro sobre “governadores oportunistas”. Recentemente, Carlos Bolsonaro, vereador do Rio de Janeiro e filho do ex-presidente, criticou indiretamente a articulação política de governadores de centro-direita, comparando-os a “ratos” e chamando-os de “cúmplices covardes”.

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