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Tarcísio defende redução de ministérios e minimiza impacto das emendas parlamentares

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Tarcísio de Freitas (Republicanos), ao ser questionado sobre as possíveis ações do próximo presidente da República, sugeriu uma reforma nos ministérios e um projeto para desindexar o orçamento. Em um gesto ao Congresso, o governador de São Paulo minimizou a relevância das emendas parlamentares no orçamento e propôs uma nova abordagem econômica inspirada na gestão de Milei na Argentina.

Tarcísio participou do evento Esfera Brasil na manhã desta segunda-feira (25/8). Durante uma mesa redonda mediada pelo presidente do Progressistas, Ciro Nogueira, destacou: “A Argentina opera atualmente com nove ministérios, o que permitiu muitos cortes importantes para dinamizar a administração pública. É possível reduzir sem prejudicar a qualidade.”

Tarcísio também enfatizou que, desde 2016, o Congresso impulsionou grandes reformas, como a administrativa, colocando o país em uma fase “pró negócio”. Segundo ele, o governo federal perde tempo discutindo as emendas parlamentares ao invés de focar em desindexar o orçamento.

Ele afirmou ainda: “Uma reforma orçamentária poderia acabar com muitas discussões atuais sobre emendas. Muito esforço é gasto discutindo dezenas de bilhões em um orçamento de trilhões. Precisamos identificar as grandes despesas e definir onde é possível ajustar.”

Após esta declaração, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), elogiou Tarcísio como um “gênio” e “a maior referência atualmente”, recebendo aplausos do público presente.

Questionamentos recentes

As observações de Tarcísio de Freitas ocorreram pouco depois do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, ordenar que a Controladoria-Geral da União (CGU) realize uma auditoria detalhada sobre todos os repasses de emendas parlamentares à Associação Moriá, referentes aos anos de 2022 a 2024.

Dino solicitou prioridade na análise dos recursos enviados por meio de instrumentos firmados com o Ministério da Saúde. Essa decisão foi tomada no contexto da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 854, que discute a destinação dessas emendas parlamentares.

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