Depois de negociar um acordo de divórcio com a União Europeia durante 3 anos, a primeira-ministra viu seu capital político ruir até mesmo entre seus aliados
THERESA MAY: Em 2016, quando a conservadora ascendeu ao posto de primeira-ministra, o caminho para a consolidação do Brexit parecia menos tortuoso / REUTERS/Susana Vera (/)
É o fim de uma era para a primeira-ministra britânica Theresa May e é também apenas mais um capítulo do imenso problema que o Brexit criou. Depois de negociar um acordo de divórcio com a União Europeia (UE) durante três anos e de ver seu capital político ruir até mesmo entre seus aliados, nesta sexta-feira, 7, May renunciará à cadeira mais importante do parlamento inglês, se tornando a segunda vítima da maldição do Brexit, que ainda em 2016 causou a renúncia do então primeiro-ministro David Cameron.
Embora a falta de articulação de May tenha sido a principal responsável por sua queda, a segunda mulher a ocupar o cargo de primeira-ministra do Reino Unido poderá, a partir de agora, carregar o título de maior vítima política do Brexit. Isso porque May, que fez tudo o que pôde para negociar a separação escolhida pelos próprios britânicos em um referendo antes de ela assumir o posto.
Em 2016, quando a conservadora ascendeu ao posto de primeira-ministra, o caminho para a consolidação do Brexit parecia menos tortuoso. No calor do momento, a maior parte do Reino Unido, ainda sob os efeitos de uma onda populista, permanecia crendo nos benefícios da separação. Logo após a aprovação do referendo onde cerca de 51% dos consultados optou pela saída, o então líder do parlamento David Cameron ㅡ que propôs a consulta popular mas era contra o divórcio ㅡ renunciou ao cargo. Mesmo quando a opinião pública começou a perceber que o Brexit não seria a solução para os problemas do Reino Unido, May se manteve fiel ao compromisso de realizar a transição, e passou a travar uma guerra com o parlamento, que não aceitou nenhum dos três acordos que ela conseguiu firmar com a UE.
Antes de se tornar premiê, May foi ministra do Interior de David Cameron por seis anos. Embora defendesse a pauta de limitar a imigração no Reino Unido ㅡ convergindo com os separatistas ㅡ, nunca foi favorável ao divórcio com a UE, e mesmo assim defendeu o Brexit até onde conseguiu. A partir da próxima segunda-feira, o parlamento britânico voltará a se mobilizar para escolher um novo primeiro-ministro que terá que executar o Brexit até dia 31 de outubro, prazo limite dado pela UE.
O principal candidato ao posto é Boris Johnson, que em julho do último ano abandonou o cargo de ministro das relações exteriores, função que ocupava dentro do governo de May. Ele é favorável ao chamado Brexit duro, um desembarque mesmo sem acordo com a Europa.
Outro episódio que causou insegurança sobre a realização do exame foi a decretação de falência da empresa RR Donnelley, que era detentora do contrato para a impressão do Enem. Como citado pelo ministro, o TCU autorizou, em abril, a contratação de nova gráfica. Foi escolhida a Valid S.A., garantindo a impressão das provas.
O ministro participou nesta quinta-feira da abertura do 12ª Congresso Brasileiro da Educação Superior Particular, que ocorre em Belo Horizonte (MG), até sábado (8).
Enem 2019
As provas serão aplicadas em dois domingos — dias 3 e 10 de novembro. Quem já concluiu o ensino médio ou vai concluir este ano pode usar as notas do Enem para se inscrever no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que oferece vagas em instituições públicas de ensino superior, no Programa Universidade para Todos (ProUni), e bolsas de estudo em instituições privadas de ensino superior, ou no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
De acordo com o Inep, o Enem tem 5,1 milhões de participantes confirmados.
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