Top 10 termos tecnológicos mais buscados em 2025 no Google

O ano de 2025 marcou o fim da fase inicial da inteligência artificial, dando início à era da automação, onde sistemas são criados para agir, decidir e cumprir tarefas sem necessidade de supervisão constante.

De acordo com o relatório de tendências de pesquisa divulgado pelo Google na quinta-feira (4), a mudança mais notável foi a liderança do termo IA Agética, que superou a popular IA Generativa e se consolidou como o principal foco das discussões no mundo.

Essa evolução mostra um novo momento no setor: enquanto 2023 foi marcado pela curiosidade e 2024 pela integração da IA no dia a dia, 2025 é o ano da aplicação prática. A lista dos dez termos mais pesquisados revela claramente as prioridades do ambiente digital atual, onde automação, experiências visuais imersivas e segurança de dados guiam os avanços tecnológicos.

1. IA Agética

Sistemas capazes de funcionar como agentes independentes conquistaram atenção global. Diferente dos chatbots comuns, esses modelos planejam, decidem e executam tarefas sem supervisão constante. Eles são a base para os “funcionários digitais”, que desempenham atividades como logística, agendamento e análises internas, aumentando a eficiência e mudando as responsabilidades dentro das empresas.

2. Computação Espacial

Com o crescimento do uso de dispositivos como o Apple Vision Pro e novas opções da Samsung e Meta, a computação espacial saiu do campo das promessas e passou a fazer parte do cotidiano. Essa tecnologia cria ambientes em 3D que misturam elementos digitais e reais, facilitando o uso de aplicativos e abrindo espaço para novas formas de entretenimento e trabalho.

3. Criptografia Pós-Quântica (PQC)

O avanço dos computadores quânticos levantou preocupações sobre futuras vulnerabilidades de segurança, o que aumentou a procura por métodos de criptografia resistentes a ataques que ainda podem surgir. Empresas e governos estão adotando algoritmos que antecipam essas ameaças para fortalecer a proteção dos dados em um ambiente tecnológico cada vez mais complexo.

4. Gemini e a competição entre grandes modelos de linguagem

Integrado ao Android e a vários serviços domésticos, o Gemini se destaca como uma categoria de assistentes multimodais. Seu crescimento acontece em meio à disputa entre modelos de linguagem que buscam se impor em um ecossistema onde a inteligência artificial é a base da maioria das funções digitais.

5. Central de Casas Inteligentes

O padrão Matter impulsionou a popularização dos hubs domésticos, que deixaram de ser apenas acessórios para se tornar o núcleo da automação residencial. As buscas se concentram em sistemas que conseguem controlar energia, segurança e rotinas de forma coordenada e autônoma.

6. Tecnologia Sustentável

Com o aumento dos custos de energia para centros de dados e novas regras ambientais, termos ligados à tecnologia verde ganharam importância. As pesquisas envolvem desde sistemas de IA que consomem menos energia até baterias mais eficientes, mostrando a busca por soluções que reduzam o impacto ambiental do setor.

7. Proteção contra Deepfakes

Em um ano com processos eleitorais em várias regiões do mundo, a preocupação com manipulações digitais tornou-se central. Ferramentas de verificação e marcas digitais ganharam espaço nas buscas, motivadas pelo receio de conteúdos falsos capazes de influenciar decisões públicas.

8. Governança em IA (AI TRiSM)

Empresas procuram formas de monitorar riscos, evitar preconceitos e garantir transparência em sistemas autônomos. O conceito de TRiSM — que significa confiança, risco e segurança — surgiu como prioridade para organizações que dependem de modelos cada vez mais complexos e autogeridos.

9. Computação Híbrida

A combinação de CPUs, GPUs e NPUs se tornou comum em dispositivos móveis e laptops. A possibilidade de executar modelos de IA localmente, sem depender de servidores remotos, explica o aumento do interesse por aparelhos que conseguem realizar tarefas avançadas de forma mais eficaz e privada.

10. Dispositivos vestíveis para saúde

Anéis inteligentes e sensores não invasivos para glicose aumentaram as pesquisas por tecnologias focadas no monitoramento contínuo de indicadores biológicos. Essa tendência cresce conforme os dispositivos vestíveis deixam de registrar só atividades físicas e começam a antecipar possíveis mudanças na saúde.