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Torcedor do Corinthians é condenado por arremessar cabeça de porco em clássico

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O torcedor do Corinthians Osni Fernando Luiz, conhecido como “Cicatriz”, admitiu ter lançado uma cabeça de porco no campo da Neo Química Arena, localizada na zona leste de São Paulo, durante um jogo entre Corinthians e Palmeiras em novembro de 2024. Ele recebeu uma sentença de um ano de prisão em regime semiaberto pela Justiça de São Paulo, mas pode continuar em liberdade enquanto recorre da decisão.

De acordo com o juiz Fabrício Reali Zia, a utilização da cabeça de um animal morto não representa uma rivalidade esportiva saudável e caracteriza um crime contra a paz nos esportes. O magistrado ressaltou que tal ato provoca tensão entre as torcidas rivais e tem o potencial de ocasionar distúrbios futuros em eventos esportivos.

Durante o confronto, que ocorreu em 4 de novembro, na 32ª rodada do Brasileirão, uma cabeça de porco foi lançada no gramado por volta dos 28 minutos do primeiro tempo.

Antes do jogo, o torcedor publicou vídeos nas redes sociais mostrando a aquisição da cabeça do animal, onde provocava o time adversário dizendo: “Se for para mexer com o psicológico de vocês, nós vamos mexer. Aqui é Corinthians”.

Osni foi investigado pela Polícia Civil e pelo Ministério Público, prestando depoimentos nos quais inicialmente admitiu ser o responsável pelo vídeo e afirmar que lançou a cabeça dentro do estádio em uma sacola. Contudo, posteriormente, ao ser questionado judicialmente, ele alterou sua versão, alegando que comprou o objeto apenas para tirar fotos e assá-lo antes do jogo, não lembrando de ter gravado qualquer vídeo.

Com base nas evidências e declarações, a Justiça definiu pela condenação do torcedor, incluindo um pagamento de multa equivalendo a dez dias. Ele ainda possui o direito de apelar.

A defesa de Osni Fernando Luiz, representada pelo advogado Marcello Primo, declarou nas redes sociais que não foi oficialmente notificada sobre a sentença, destacando que isso contraria princípios fundamentais do direito, como o contraditório e a ampla defesa. O advogado afirmou que tomará as medidas legais necessárias para proteger os direitos do cliente, inclusive recorrendo da decisão assim que tiver acesso formal aos detalhes do julgamento.

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