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Trabalhadores da Boeing encerram paralisação após aprovarem novo contrato
Mais de 3 mil colaboradores de diversas unidades da Boeing responsáveis por equipamentos militares aprovaram, nesta quinta-feira (13), um novo acordo coletivo, encerrando uma paralisação que durou mais de 100 dias, conforme comunicado da Associação Internacional de Maquinistas e Trabalhadores (IAM).
Essa foi a quinta votação entre os membros do sindicato para decidir sobre o acordo que vigora pelos próximos cinco anos.
Na votação anterior, realizada em 26 de outubro, 51% dos participantes rejeitaram a proposta da empresa. A IAM não divulgou os resultados desta última votação.
Os trabalhadores das fábricas localizadas nos estados do Missouri e Illinois iniciaram a greve em 4 de agosto.
Estamos orgulhosos da unidade demonstrada por nossos membros durante essa luta e estamos prontos para retomar a produção dos equipamentos militares mais avançados do mundo, afirmou o sindicato.
A Boeing, em comunicado, expressou satisfação com os resultados e destacou: Esperamos reunir toda a nossa equipe em 17 de novembro.
A última oferta da empresa elevou o bônus para cada colaborador que aprovou o acordo, de US$ 3 mil (R$ 15.822) para US$ 6 mil (R$ 31.645), além de garantir que os trabalhadores em greve serão reintegrados aos seus cargos.
Em 4 de setembro, a Boeing havia começado a contratar funcionários permanentes para substituir os que estavam em greve.
O salário-base anual dos empregados subirá de uma média de US$ 75 mil (R$ 395.565) para US$ 109 mil (R$ 574.887) ao longo dos próximos cinco anos, conforme o acordo aprovado.

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