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Economia

Três gráficos que mostram como o varejo saiu do “fundo do poço”

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Loja após reabertura no Rio: varejo de moda e tecidos foi o que mais cresceu em maio na comparação com abril (Tomaz Silva/Agência Brasil)

Os dados do varejo divulgados nesta quarta-feira, 8, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) trouxeram otimismo aos mercados. O crescimento das vendas no mês de maio — embora esperado após uma queda histórica em abril diante da pandemia do novo coronavírus — ficou acima das expectativas de analistas.

Ao todo, o varejo cresceu 13,9% em maio (último período com dados disponíveis) na comparação com abril. O crescimento é o maior em um único mês desde o início da série histórica do IBGE, em 2000.

A projeção dos analistas ouvidos pela Reuters era de alta de somente 6% na comparação mensal, ou entre 0,9% e 11,6% da pesquisa do Estadão Broadcast.

Na comparação com 2019, maio terminou com queda de 7,2%, novamente menor do que a mais otimista das projeções dos analistas. A pesquisa da Reuters projetava queda de 12,1% sobre um ano antes e, do Estadão, entre 8,3% e 17,3%.

Os dados também vêm em linha com bons resultados de consumo divulgados no exterior para o mês de maio. A projeção de analistas, globalmente, é que a pior queda tenha de fato ficado para abril, embora novos acontecimentos possam impactar o cenário novamente — como uma alta de casos de coronavírus que leve a novos fechamentos do comércio, como já vem acontecendo em cidades no Sul do Brasil e nos Estados Unidos.

Com o otimismo dos investidores após os resultados do varejo, o dólar caía cerca de 0,8% às 14h10 e o principal índice da bolsa brasileira, o Ibovespa, subia 1,74%.

 

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