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Três suspeitos libertados no caso da morte do ex-delegado Ruy Ferraz

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Três homens investigados pela morte do ex-delegado Ruy Ferraz Fontes, assassinado a tiros no litoral de São Paulo, foram liberados na noite de sexta-feira (14/11). Rafael Marcell Dias Simões (Jaguar), Luiz Henrique Santos Batista (Fofão) e Danilo Pereira Pena (Matemático) comemoraram a soltura em um vídeo registrado em frente ao Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). “A Justiça foi feita, graças a Deus”, afirmam.

No vídeo, os três estão acompanhados pelos advogados Adonirã Correia e Abraão Martins, que destacam que a defesa conseguiu reunir provas suficientes para comprovar a inocência dos réus, permitindo que retornassem aos seus lares.

Fofão foi detido em 19 de setembro, quatro dias após o assassinato, acusado de participar da organização da execução. A partir da análise do celular de Fofão, a polícia prendeu Jaguar em 26 de setembro, identificado como um dos atiradores. Matemático foi preso em 15 de outubro, suspeito de envolvimento no planejamento do crime.

Os três foram soltos um dia após a conclusão do primeiro inquérito policial que indiciou 11 suspeitos, incluindo-os. Sete foram acusados de homicídio e organização criminosa, enquanto cinco responderão por organização criminosa.

O inquérito aponta que o assassinato foi arquitetado por membros do Primeiro Comando da Capital (PCC), tendo Ruy Ferraz como alvo devido à sua atuação no combate à facção e sua condição de jurado de morte.

Além disso, investigações indicam que a motivação pode estar ligada a suspeitas de corrupção em contratos da Prefeitura de Praia Grande, onde Ruy atuava como secretário da Administração e estaria apurando possíveis irregularidades.

Em vídeo de câmeras de segurança, é possível observar o momento da emboscada, quando os criminosos estacionaram perto da Prefeitura de Praia Grande, local onde o ex-delegado trabalhava. O ataque aconteceu às 18h02, com o delegado colidindo com um ônibus antes de ser executado com disparos de fuzil.

As autoridades continuam as investigações para identificar todos os envolvidos, inclusive um possível 13º participante ainda não identificado formalmente, mas sob suspeita.

A promotoria pretende solicitar a prisão preventiva dos acusados, enquanto dois processos separados devem ser abertos: um para os réus acusados apenas de organização criminosa e outro para aqueles acusados também de homicídio, estes últimos julgados pelo Tribunal do Júri.

A defesa de Jaguar afirma que não há dúvidas sobre sua inocência na morte de Ruy Ferraz, enquanto outros familiares dos indiciados não foram localizados para comentários. Os órgãos oficiais não manifestaram-se até o momento, e o espaço permanece aberto para posicionamentos.

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