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Asfalto do DF é avaliado por Tribunal de Contas

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Como parte de treinamento para avaliar a qualidade do asfalto nas principais vias de Brasília, auditores do Tribunal de Contas do Distrito Federal realizam nesta quinta-feira (9) uma atividade na L2 Norte, na altura da 410. Eles vão utilizar um “caminhão-laboratório” que vai analisar mostras da pavimentação da via.

O equipamento instalado no veículo verifica se o asfalto está de acordo com as normas técnicas e com o projeto das obras rodoviárias. O aparelho foi cedido pelo Tribunal de Contas de Goiás e vai ajudar a inspecionar a nova pavimentação de várias vias urbanas do Plano Piloto e de regiões como Samambaia e Ceilândia.

Os auditores vão retirar amostras do asfalto e colocar no equipamento, para avaliar itens como umidade, compactação, durabilidade e coesão do pavimento. O aparelho pode apontar, por exemplo, os materiais utilizados para formar o piso e a espessura.

Após o treinamento, previsto para terminar na próxima sexta (10), os auditores vão analisar se houve irregularidades durante a execução do programa Asfalto Novo, na gestão do ex-governador Agnelo Queiroz. Segundo o tribunal, o projeto custou R$ 448 milhões aos cofres públicos e ainda não foi concluído.

As medidas vão ajudar os auditores a definir se o produto aplicado nas vias está de acordo com as especificações do edital. Se o asfalto for menos denso ou tiver menos cimento asfáltico de petróleo (CAP), por exemplo, o relatório pode indicar que houve economia de material e superfaturamento do projeto.

Más condições
Nesta quarta (8), duas amostras de asfalto retiradas da L2 Norte não passaram no crivo do especialista Elci Pessoa Júnior, responsável pelo curso dado aos auditores. Em um dos locais de coleta, o material não estava devidamente compactado e “esfarelava” com facilidade. No outro, a amostra revelou que a cobertura asfáltica não tinha a espessura apropriada.

“Ele está meio centímetro abaixo do que era esperado. Pode não parecer muita coisa, mas corresponde a 10% de todo o volume que estaria nesse trecho”, diz Júnior. O especialista diz que em uma estrada de 30 km a diferença de meio centímetro pode ter impacto de mais de R$ 500 mil no custo da obra.

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