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Trump decepcionado com Putin pela guerra na Ucrânia

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta quinta-feira (18) sua decepção com o presidente russo Vladimir Putin, que mantém a guerra na Ucrânia apesar das tentativas de paz do líder americano.

Após ser homenageado pelo rei Charles III no castelo de Windsor, Trump demonstrou sintonia com o trabalhista Keir Starmer durante coletiva em Chequers, residência do primeiro-ministro britânico a 70 km de Londres.

Trump revelou que esperava que o conflito na Ucrânia fosse o “mais fácil” de resolver devido à sua relação com Putin, mas enfatizou: “Ele me decepcionou, realmente me decepcionou”.

Ele encorajou os países europeus a pararem de comprar petróleo russo, afirmando que se o preço cair, Putin poderá desistir da guerra.

Por outro lado, Starmer defendeu a necessidade de aumentar a pressão sobre Putin para que o conflito termine.

“Devemos exercer pressão adicional; só quando Donald Trump pressionou Putin é que este mostrou alguma disposição a agir. Portanto, é importante intensificar o esforço”, afirmou o primeiro-ministro britânico.

Diferenças sobre a Palestina

Trump e a primeira-dama, Melania Trump, encerraram sua visita e embarcaram para os EUA a partir do aeroporto de Stansted.

Durante a estada, estiveram hospedados no castelo de Windsor. Antes de ir a Chequers, Trump despediu-se de Charles III, elogiando-o como um “grande rei” e “grande cavalheiro”.

Na última fase da visita, os líderes discutiram temas diplomáticos delicados, reconhecendo discordâncias sobre o reconhecimento do Estado palestino.

Starmer planeja reconhecer o Estado da Palestina possivelmente ainda neste fim de semana.

Trump sinalizou desacordo: “Este é um dos poucos pontos em que discordamos”. Enquanto isso, o primeiro-ministro britânico descreveu a situação em Gaza como “intolerável”.

Também falaram sobre imigração, questão crítica para ambos os países.

Trump percebe a situação do Reino Unido como muito semelhante à dos EUA, destacando que a imigração ilegal “deteriora o país por dentro”, independente dos meios usados para combater.

Mais de 31.000 migrantes chegaram ao litoral inglês por barco desde o começo do ano, um recorde. Starmer quer fortalecer as expulsões de migrantes conforme o acordo com a França, após a deportação recente de um cidadão indiano.

Acordo tecnológico

Antes da coletiva, Trump elogiou a “ligação forte” entre EUA e Reino Unido enquanto assinava um importante acordo tecnológico com Starmer.

Na cerimônia, com a presença de CEOs de grandes empresas americanas, o líder trabalhista britânico afirmou que ambos os líderes se respeitam mutuamente.

Ele destacou que o investimento é o maior pacote desse tipo na história do Reino Unido.

Trump ressaltou que o acordo é “extremamente relevante” e expressou que os EUA e o Reino Unido mantêm uma parceria firme.

A assinatura ocorre após promessas bilionárias de investimentos no Reino Unido por grandes empresas americanas como Microsoft, Google e Blackstone.

A farmacêutica britânica GSK planeja investir 30 bilhões de dólares nos EUA nos próximos cinco anos, agradando Trump, que incentiva investimentos americanos em seu país.

No entanto, o primeiro-ministro britânico não alcançou avanços nas negociações para isenção de tarifas de 25% sobre o aço britânico, esperadas desde maio.

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