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Trump fecha acordo comercial com Filipinas com tarifas de 19%

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta terça-feira (22) um acordo comercial com as Filipinas para aplicar tarifas de 19% sobre produtos vindos do arquipélago, em vez dos 20% inicialmente ameaçados.
As Filipinas fazem parte de vários países que receberam cartas de Trump neste mês alertando sobre novas tarifas que entrariam em vigor em 1º de agosto.
A taxa de 19% é maior que os 17% que o país asiático havia sido ameaçado em abril, quando Trump anunciou tarifas que foram suspensas para permitir negociações caso a caso.
Trump declarou em sua plataforma Truth Social, após receber o presidente filipino Ferdinand Marcos na Casa Branca, que “foi uma visita excelente e concluímos nosso acordo comercial, pelo qual as Filipinas avançam para um MERCADO ABERTO com os Estados Unidos“.
Washington implementa tarifas contra as Filipinas, apesar dos laços de defesa cada vez mais próximos entre os Estados Unidos e o país, que foi antigo território americano e colônia espanhola.
Durante o governo do antecessor de Trump, o democrata Joe Biden, os Estados Unidos instalaram mísseis nas Filipinas no ano anterior.
Washington também monitora a fabricação de munições nas Filipinas, mesmo após o fechamento, em 1992, da base naval americana na Baía de Subic, influenciado pela pressão popular.
Ferdinand Marcos comentou ao lado de Trump que “tudo o que consideramos parte da modernização das Forças Armadas filipinas é uma resposta às circunstâncias no Mar da China Meridional”.
Ele acrescentou que a principal preocupação é proteger o território do país e garantir seus direitos soberanos.
Sobre as relações com a China, o presidente americano reforçou sua “boa relação” com o presidente Xi Jinping e afirmou que visitará a China em um futuro próximo.
Manila e Washington são aliados por um tratado de defesa mútua desde 1951 e realizam exercícios militares conjuntos no Mar da China Meridional, em áreas que Pequim também reivindica.
Desde que Ferdinand Marcos assumiu o poder em 2022, os dois países têm aumentado a cooperação mútua.

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