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Trump não teme usar poder econômico e militar, dizem EUA sobre julgamento de Bolsonaro

O presidente americano Donald Trump afirmou que não teme usar o poder econômico e militar dos Estados Unidos para proteger a liberdade de expressão globalmente, declarou Karoline Leavitt, porta-voz da Casa Branca, em coletiva nesta terça-feira.
A declaração foi feita em resposta a uma pergunta de um jornalista brasileiro sobre o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF).
Karoline Leavitt destacou que não há planos para novas sanções ou aumentos tarifários contra o Brasil neste momento, mas assegurou que proteger a liberdade de expressão é uma prioridade do governo.
Ela ressaltou que essa questão é fundamental para os tempos atuais e que Trump leva esse compromisso muito a sério, o que motivou ações significativas relacionadas ao Brasil, incluindo sanções e tarifas, com o objetivo de garantir o respeito aos direitos dos cidadãos mundialmente, assim como dentro dos Estados Unidos.
Julgamento de Bolsonaro
Esta semana começou a segunda etapa do julgamento do Jair Bolsonaro no STF, onde ele e sete outros réus são investigados por tentativa de golpe de Estado, implicando diretamente a campanha presidencial de 2026.
Entre os réus estão ex-ministros e oficiais militares de alta patente, todos negando as acusações. O foco é o suposto plano golpista que buscar reverter o resultado eleitoral, contrariando a Constituição.
Segundo a Procuradoria Geral da República, a trama golpista não avançou graças à recusa dos comandantes do Exército e da Aeronáutica em apoiar Bolsonaro com tropas.
O julgamento é um marco para as Forças Armadas, podendo resultar na primeira prisão por atentado à democracia no país.
Este episódio tem aquecido o debate político entre governo e oposição, que deve seguir acirrando-se nos próximos dias.
O presidente Lula tem criticado seu antecessor e investido na candidatura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), figura do Centrão para 2026.
Em recente reunião ministerial, Lula indicou Tarcísio como adversário principal e provocou ao dizer que ele não teria relevância sem o apoio do ex-presidente. Por outro lado, o governador paulista respondeu dizendo que não perde tempo com tais declarações.

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