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Política

TSE abre códigos-fonte para inspeção das urnas nas eleições de 2026

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Instituições interessadas têm até agosto do ano que vem para auditar desenvolvimento dos sistemas eleitorais

 

Por CNN Brasil

 

TSE (Tribunal Superior Eleitoral) abriu nesta quinta-feira (2) o período para a inspeção dos códigos-fonte das urnas eletrônicas para as eleições de 2026. As instituições interessadas têm até agosto do ano que vem para auditar o desenvolvimento dos sistemas eleitorais.

Os chamados “códigos-fontes” têm o papel de assegurar segurança ao longo da votação. A partir de agora, as instituições interessadas devem oficiar o TSE, além de indicar quem serão os técnicos que participarão do processo e o tempo de permanência no tribunal.

Segundo o secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Júlio Valente, há mais de 40 possibilidades de auditoria. Dentre elas, estão:

  • Visualização do que já foi desenvolvido;
  • Questionamento de aspectos específicos dos sistemas;
  • Solicitações de esclarecimentos sobre trechos dos códigos-fonte;
  • Proposição de melhorias nos sistemas.

Podem se inscrever para participar do processo partidos políticos, universidades brasileiras, a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), o TCU (Tribunal de Contas da União), o Congresso Nacional e cidadãos. As instituições que decidirem fazer parte da auditoria podem entrar na Corte Eleitoral, onde terão a equipe do próprio TSE à disposição para tirar dúvidas.

Participou da cerimônia de abertura a atual presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, do STF (Supremo Tribunal Federal). O vice-presidente, ministro Kássio Nunes Marques, no entanto, não compareceu. A CNN procurou a assessoria do ministro e aguarda resposta sobre o motivo de não ter ido ao evento.

Em seu discurso, Cármen afirmou que “o que é do povo tem que ser entregue ao povo”, em referência às urnas eletrônicas. “A democracia é um ambiente de participação permanente do povo e ele que deve deter todo o conhecimento do que se passa”, declarou.

A magistrada acrescentou que os sistemas eleitorais estão sujeitos a “aperfeiçoamentos”, como, segundo ela, vem sendo feito desde que as urnas eletrônicas foram implementadas, em 1996. Cármen disse que se trata de um aprimoramento institucional “permanente”.

O próximo passo da fiscalização eleitoral será em novembro, quando será realizado o teste público de segurança. Em agosto de 2026, prazo máximo para as auditorias, será realizada a cerimônia de lacração dos sistemas.

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