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Ucrânia avança na fabricação conjunta de armas com aliados apesar da suspensão dos EUA

A Ucrânia está seguindo adiante com planos iniciais para produzir armas em parceria com alguns de seus aliados internacionais, conforme informado por autoridades de alto escalão. Isso ocorre mesmo após os Estados Unidos anunciarem a suspensão de alguns envios de armamentos prometidos para apoiar os ucranianos na defesa contra a invasão russa.
Este desenvolvimento surge em um momento crítico do conflito, que já dura quase três anos e meio. As forças russas intensificaram sua ofensiva para conquistar mais áreas da Ucrânia, pressionando fortemente as defesas de Kiev, que já enfrentam dificuldades. Ao mesmo tempo, mísseis e drones russos continuam a bombardear cidades ucranianas. Tentativas diplomáticas lideradas pelos EUA para buscar uma resolução pacífica estão, porém, paralisadas.
O Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia declarou na quarta-feira que qualquer demora ou hesitação no apoio às capacidades defensivas do país apenas incentiva o agressor a persistir na guerra e no terror, em vez de procurar uma solução pacífica.
O Ministério da Defesa ucraniano informou que não recebeu comunicação oficial dos EUA sobre a suspensão ou revisão das datas de entregas previamente acordadas. Autoridades locais solicitaram contato telefônico com os representantes americanos para esclarecer o status dos equipamentos em questão.
Com a redução do envolvimento direto dos EUA nos esforços militares da Ucrânia, a responsabilidade pela pressão sobre a Rússia tem sido cada vez mais atribuída aos países europeus.
Na terça-feira, o presidente francês Emmanuel Macron e o presidente russo Vladimir Putin mantiveram seu primeiro contato telefônico direto em quase três anos. Durante a conversa de duas horas, Macron reafirmou o apoio firme da França à soberania e integridade territorial da Ucrânia e pediu o estabelecimento de um cessar-fogo.

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