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Ucrânia pede ajuda para proteger seu espaço aéreo após ataques russos que mataram 4 pessoas

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O presidente Volodimir Zelensky da Ucrânia solicitou novamente, neste sábado (25), que os países aliados reforcem a defesa aérea do território ucraniano. Este pedido ocorreu poucas horas depois que ataques aéreos russos resultaram em quatro mortes e 20 feridos durante a noite.

Na véspera, Zelensky e seus parceiros reuniram-se em Londres para debater o fornecimento de armamentos de longo alcance e sistemas avançados de proteção aérea para Kiev.

“Nossos parceiros têm os equipamentos necessários e podem ajudar a defender a Ucrânia contra os mísseis balísticos russos, que estão presentes em quase todos os ataques”, explicou o líder ucraniano em suas redes sociais.

Zelensky destacou a importância dos sistemas Patriot, caros sistemas antiaéreos norte-americanos eficazes contra esses mísseis.

Durante a madrugada de sábado, a Rússia lançou nove mísseis balísticos do tipo Iskander-M e 64 drones de ataque, entre outros, conforme informou a Força Aérea ucraniana, que conseguiu derrubar 50 drones e quatro mísseis.

Os ataques causaram duas mortes e deixaram 12 feridos em Kiev, conforme informou o prefeito da capital, Vitali Klitschko, em suas redes sociais.

Na mesma madrugada, jornalistas em Kiev ouviram as explosões e observaram os bombeiros combatendo incêndios em um depósito, além de outras áreas da cidade afetadas pelo fogo.

No leste do país, um socorrista perdeu a vida e outro ficou ferido após um ataque com mísseis na comunidade de Petropavlivska, na região de Dnipropetrovsk, segundo o Ministério do Interior ucraniano.

Além disso, uma mulher morreu e sete pessoas ficaram feridas na mesma região, onde caminhões de bombeiros, residências e lojas também foram danificados.

O Ministério da Defesa da Rússia declarou ter atingido empresas do setor militar ucraniano e infraestruturas energéticas essenciais para seu funcionamento.

Com a chegada do inverno, a Rússia intensificou os ataques contra instalações de energia na Ucrânia, aumentando o receio de um inverno severo para a população ucraniana.

Segundo Zelensky, desde o início do ano, mais de 770 mísseis balísticos e 50 mísseis hipersônicos Kinjal foram lançados contra a Ucrânia, sendo estes últimos difíceis de serem interceptados pelas defesas aéreas.

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