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UE confirma que China retomou exportação dos chips Nexperia

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A Comissão Europeia declarou neste sábado (8) que as autoridades chinesas confirmaram a retomada parcial das exportações dos chips da Nexperia. Essa decisão traz alívio para os fabricantes de automóveis que estavam preocupados com o bloqueio.

O conflito teve início em setembro, quando o governo dos Países Baixos passou a controlar efetivamente a Nexperia, uma empresa sediada na Europa, mas controlada pela chinesa Wingtech.

A China, como resposta, proibiu que os produtos da empresa fossem reexportados de seu território para a Europa, o que gerou apreensão no setor automotivo.

No fim de semana, Pequim anunciou que liberaria a exportação de alguns chips, fruto de um acordo comercial firmado entre o presidente Xi Jinping e o então presidente americano Donald Trump.

Maros Sefcovic, comissário de Comércio da União Europeia (UE), compartilhou em sua rede social X sua satisfação pela confirmação da simplificação dos processos para a exportação dos chips da Nexperia, destinados a clientes europeus e de outros países.

Ele destacou que as exportações serão autorizadas desde que os chips sejam usados para fins civis, e que a medida já entra em vigor imediatamente.

As negociações com a China continuam buscando estabelecer um acordo sólido, estável e previsível para garantir a plena normalização do fluxo de semicondutores.

A empresa alemã Aumovio, importante fornecedora para o setor automotivo, já havia anunciado que recebeu autorização das autoridades chinesas para recomeçar as exportações dos chips da Nexperia.

Os chips são produzidos na Europa, enviados para a China para finalização e depois reexportados para clientes europeus e de outros mercados.

A Volkswagen, maior fabricante de automóveis na Europa, alertou sobre o risco de interrupção na produção caso a crise se estendesse.

Os Países Baixos justificaram a tomada de controle da Nexperia alegando questões de segurança nacional e apontando problemas na administração da empresa, incluindo má gestão atribuída ao diretor-geral.

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