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UE defende taxação do carbono na COP30
A União Europeia (UE) declarou, nesta segunda-feira (17), durante a COP30 realizada em Belém, que é o momento de estabelecer um preço amplo para o carbono. Esta declaração foi uma resposta indireta às críticas feitas pela China e outros países contra o imposto sobre carbono aplicado pela UE nas importações.
Uma das principais políticas ambientais da UE é o chamado “imposto sobre o carbono” nas fronteiras, que tem sido um ponto de tensão nas negociações climáticas da ONU na COP30.
“É algo que devemos buscar. A precificação do carbono é algo que devemos buscar com o maior número possível de países e o mais rápido possível”, afirmou Wopke Hoekstra, comissário europeu para o Clima, durante a conferência.
Países como China e Índia, entre outros aliados, pedem que a COP30 rejeite medidas comerciais unilaterais, referindo-se ao Mecanismo de Ajuste na Fronteira por Carbono (CBAM) da União Europeia.
Em testes desde 2023, o CBAM incide sobre importações de produtos com altas emissões de carbono, como aço, alumínio, cimento, fertilizantes, eletricidade e hidrogênio.
Esse mecanismo visa equilibrar as condições para as indústrias europeias, que enfrentam normas rigorosas de emissões.
Está programado para ser totalmente implementado em 2026.

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