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UE lança ações para setores impactados por restrição chinesa de terras raras

A União Europeia está desenvolvendo ações para apoiar os setores prejudicados pelas limitações impostas pela China sobre as terras raras, conforme divulgado após uma reunião emergencial realizada nesta segunda-feira (20) em Bruxelas.
A China domina a produção global dessas terras raras, que são vitais para as indústrias de tecnologia digital, automóveis, energia e armamentos.
Recentemente, o país asiático anunciou novas medidas para controlar a exportação de tecnologias ligadas às terras raras, o que causou descontentamento nos Estados Unidos e na Europa.
O vice-presidente da Comissão Europeia, Stéphane Séjourné, conversou por videoconferência com líderes dos setores mais afetados, incluindo o automotivo (Forvia, Volkswagen, Stellantis), espacial e defesa (Airbus e Safran), energia eólica (Vestas, Siemens, Enercon), semicondutores (Bosch) e químico (Solvay).
Também foram consideradas as empresas relacionadas a projetos de terras raras apoiados pela UE, como o grupo belga Umicore.
Diante das variadas situações enfrentadas pelos setores, foi consenso entre os participantes que uma solução única e rápida é improvável, segundo o gabinete de Séjourné.
Ele destacou a necessidade de agir em múltiplas frentes simultaneamente, mencionando que a UE está preparando várias iniciativas, principalmente focadas em centros compartilhados de compras e armazenamento, além da reciclagem de terras raras.
A União Europeia já manifestou publicamente sua oposição às novas restrições da China, alertando que essas medidas estão levando empresas europeias a paralisar suas produções e causando perdas econômicas em várias cadeias de suprimentos.
Desde abril, a China implementou um sistema de licenciamento para determinadas exportações de terras raras, gerando preocupação em diversos setores globais.

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