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UE rejeita moção contra líder da Comissão Europeia

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A sessão plenária do Parlamento Europeu rejeitou nesta quinta-feira (10), por ampla margem, uma moção de censura contra Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, o braço Executivo da UE.

A moção, apresentada e promovida por legisladores de extrema direita, recebeu apenas 175 votos a favor e 360 contra.

Dezoito eurodeputados optaram pela abstenção.

A votação de hoje representa uma vitória política para Von der Leyen, embora o debate, realizado na segunda-feira, tenha revelado as divisões dentro da aliança que a apoia no Parlamento Europeu.

Esta proposta foi apresentada por um eurodeputado romeno de extrema direita, Gheorghe Piperea, que critica a transparência de Von der Leyen e da Comissão no escândalo denominado “Pfizergate”.

Von der Leyen nunca divulgou publicamente mensagens trocadas com o CEO da Pfizer, Albert Bourla, durante a pandemia, enquanto a Comissão negociava a compra em massa de vacinas.

Piperea também acusa a Comissão Europeia de influenciar as eleições presidenciais da Romênia em maio, que elegeram o candidato pró-europeu Nicusor Dan.

O equilíbrio político do Parlamento Europeu depende de uma coalizão entre o Partido Popular Europeu (PPE, centro-direita), os Social-Democratas (S&D, centro-esquerda) e o Renew (liberais centristas).

No debate de segunda-feira, entretanto, os social-democratas e os centristas criticaram a aproximação do PPE e de Von der Leyen com partidos de extrema direita em temas como mudanças climáticas, políticas agrícolas e transição verde.

Nas redes sociais, a deputada francesa Valerie Hayer, do Renew, celebrou a rejeição da moção, mas pediu que Von der Leyen rompesse as alianças de sua “família política” (PPE) com a extrema direita.

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