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Um em cada quatro deputados podem concorrer nas eleições municipais

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Eleições 2018: Às 14 horas deste domingo, 245 urnas eletrônicas haviam sido substituídas, todas por problemas técnicos. (Patricia Monteiro/Bloomberg)

A deputada Sâmia Bonfim (PSOL-SP) foi a primeira vereadora eleita pelo seu partido, em 2016. Dois anos depois, abandonou o mandato ao ser eleita para uma cadeira na Câmara dos Deputados. Agora, em 2020, ela pretende novamente deixar o cargo pela metade para comandar a Prefeitura de São Paulo. Mas não é a única. Levantamento do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) mostra que cerca de um quarto dos deputados – 123 de 513 – tem a intenção de entrar em uma nova campanha menos de dois anos após assumir o cargo em Brasília.

Caso confirmado, o número de “parlamentares-candidatos” pode ser recorde desde a redemocratização. A maior quantidade de deputados disputando uma cadeira de prefeito ou vice até então ocorreu em 1996, quando 117 concorreram, além de quatro senadores. Diferentemente de um prefeito que concorre a um cargo no Legislativo, parlamentares não precisam deixar o mandato para fazer campanha, apenas se for eleito.

Na lista do Diap estão muitos representantes da chamada “nova política”, como a própria Sâmia, Túlio Gadelha (PDT-PE), pré-candidato no Recife, Carlos Jordy (PSL-RJ), em Niterói, e Marcelo Calero (Cidadania-RJ), no Rio de Janeiro.

As candidaturas, porém, ainda precisam ser chanceladas pelos partidos nas convenções – que de acordo com o novo calendário eleitoral por causa da pandemia da covid-19, ocorrerão apenas em setembro. No PSOL, por exemplo, Sâmia deve disputar prévias com o ex-presidenciável Guilherme Boulos.

A deputada Sâmia Bonfim (PSOL-SP) foi a primeira vereadora eleita pelo seu partido, em 2016. Dois anos depois, abandonou o mandato ao ser eleita para uma cadeira na Câmara dos Deputados. Agora, em 2020, ela pretende novamente deixar o cargo pela metade para comandar a Prefeitura de São Paulo. Mas não é a única. Levantamento do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) mostra que cerca de um quarto dos deputados – 123 de 513 – tem a intenção de entrar em uma nova campanha menos de dois anos após assumir o cargo em Brasília.

Caso confirmado, o número de “parlamentares-candidatos” pode ser recorde desde a redemocratização. A maior quantidade de deputados disputando uma cadeira de prefeito ou vice até então ocorreu em 1996, quando 117 concorreram, além de quatro senadores. Diferentemente de um prefeito que concorre a um cargo no Legislativo, parlamentares não precisam deixar o mandato para fazer campanha, apenas se for eleito.

Na lista do Diap estão muitos representantes da chamada “nova política”, como a própria Sâmia, Túlio Gadelha (PDT-PE), pré-candidato no Recife, Carlos Jordy (PSL-RJ), em Niterói, e Marcelo Calero (Cidadania-RJ), no Rio de Janeiro.

As candidaturas, porém, ainda precisam ser chanceladas pelos partidos nas convenções – que de acordo com o novo calendário eleitoral por causa da pandemia da covid-19, ocorrerão apenas em setembro. No PSOL, por exemplo, Sâmia deve disputar prévias com o ex-presidenciável Guilherme Boulos.

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