Nunca estivemos tão próximos de diagnosticar esse tipo de demência por meio de moléculas presentes na circulação
Uma proteína no sangue pode ajudar a diagnosticar demência. (Ilustração: Nicoolay/Getty Images)
Um dos maiores desafios da neurociência está na invenção de um exame mais simples, fácil e certeiro de diagnosticar um quadro de Alzheimer. Atualmente, o médico precisa recorrer a questionários ou técnicas muito invasivas antes de comunicar ao paciente ou à família que ele tem a doença. Mas o assunto parece estar avançando.
Estudiosos da Universidade Washington, nos Estados Unidos, anunciaram uma tecnologia que consegue medir uma molécula chamada beta-amiloide na corrente sanguínea.
“Essa proteína se acumula dentro do cérebro e forma placas que matam os neurônios”, explica o neurologista Paulo Bertolucci, da Universidade Federal de São Paulo.
Apesar da notícia positiva, a técnica ainda não estará disponível tão cedo: o novo exame precisa ser avaliado em milhares de pessoas antes de ser liberado para clínicas e consultórios.
Os primeiros sintomas do Alzheimer
Esquecimentos constantes, confusão mental, tristeza, alucinações e agitação merecem uma avaliação com um especialista, principalmente quando perduram por vários dias.
Quanto antes é feito o diagnóstico, melhor: não existe um tratamento curativo, mas os remédios ao menos atrasam a progressão do Alzheimer, o que já é significativo.
Exames disponíveis hoje em dia para flagrar demências
Questionário: o médico realiza uma série de perguntas e uma bateria de testes para o paciente e seus familiares.
Scanner: a ressonância magnética e o PET-Scan fazem imagens do cérebro e podem encontrar danos em certas regiões.
Punção: uma agulha é introduzida na medula e colhe o líquor. Depois, é feita a contagem de proteínas que estão ali.
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